Perdoa mesmo que te seja difícil.
Quem ofende, não tem a verdadeira noção do alcance do
equívoco.
Quando perdoas, escolhes não aceitar os danos colaterais do
erro que te endereçaram.
Recorda também a tua vulnerabilidade e quão fácil é ocupares
o lugar do equivocado.
Certamente apreciarias também o bom senso de um perdão, que
te deixaria entregue à resolução íntima do equívoco, ao teu ritmo e
entendimento, sem agravamentos externos.
O perdão só existe para lembrar o ofendido que não deve
tomar do próprio veneno. Ao invés: deve esforçar-se por extinguir qualquer
veneno em si, pois nunca lhe será útil e agrava a situação. Quando tal
acontecer, já não será necessário o perdão porque o coração dos homens tornar-se-á
dócil e jamais se ofenderá.
Psicografada em 2024/11/07