Difíceis estão os tempos de hoje. São tempos de divergências
e polaridades como nunca antes observados. Recato e respeito desapareceram das
convivências humanas para dar lugar ao personalismo desmedido e ao prejuízo da Natureza.
Urge reverter o rumo da tendência que se espalha e agudiza.
De outro modo, os tempos vindouros serão de agravamentos intensos: entre homens
e famílias, entre sociedades e nações, com prejuízos para os patrimónios e
recursos naturais.
Os afastamentos das almas chegarão a níveis de intolerância
incompatíveis com a convivência salutar na partilha: seja na habitação, seja no
trabalho, sejam ainda nas terras ou espaços virtuais.
Lembremos que somos todos habitantes da Mãe Terra e que a ela
devemos o compromisso de honrar as suas dádivas, pois a todos nós proporciona,
de igual modo, o ninho e o berço. Temos a responsabilidade de nos cuidarmos
mutuamente, mas também de cuidar do nosso entorno e da Natureza, como família Universal.
Enquanto não renovarmos o procedimento, a Mãe que nos acolhe
irá relembrar-nos que a desarmonia nos afasta do verdadeiro caminho da
fraternidade.
Felizmente, mesmo se levarmos ao limite o afastamento dos
nossos corações doentes e infelizes, a seu tempo nascerão focos de fraternidade
de sementes do bem que já sintonizam a proposta da Mãe Terra, e que se unirão
para a reedificação, corrigindo os danos das divergências provocados pela falta
de amor.
Psicografada em 2025/10/09