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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




Contactos

CONTACTOS:

E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Ânimo

 Não desanimes. Nunca estás só.

O que agora te parece difícil, amanhã tornou-se na tua força.

Apenas tu podes alimentar o teu ânimo com ideias e pensamentos salutares.

Cuida, diariamente, da tua higiene mental, para que todos os dias possas limpar o que não te acrescenta valor.

Reforça-te e renova-te na certeza de que estás sempre acompanhado, por mais desafiadoras que sejam as circunstâncias que te cercam.

Deixa que essa confiança te ajude a afastar o desânimo para, assim, caminhares com mais firmeza e segurança.

Psicografada em 2021/02/19

Aguarda

 Aguarda o devir. Exercita a paciência.

A todos está reservada uma boa resolução: não, certamente, ao encontro de algumas espectativas, muitas vezes, equivocadas, mas, certamente, agraciando o vosso espírito com aquilo que melhor o serve e alimenta.

Neste compasso de espera, trabalha no exercício da paciência, tão útil para aguardar serenamente.

Psicografada em 2021/02/19

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

ALÉM DO SONO

 A nossa reunião na noite de 17 de fevereiro de 1955 foi assinalada por verdadeiro regozijo. É que, através dos recursos psicofónicos do médium, nosso grupo recebeu pela primeira vez a palavra direta do Instrutor Espiritual Calderaro (1), cuja presença nos sensibilizou muitíssimo. Em sua alocução aborda alguns apontamentos alusivos à nossa conduta espiritual durante o sono físico, estudo esse que consideramos de real valor para a nossa edificação.

 

De passagem por nosso templo, rogo vénia para ocupar-lhes a atenção com alguns apontamentos ligeiros, em torno de nossas tarefas habituais.

Dia e noite, no tempo, simbolizam existência e morte na vida.

Não há morte libertadora sem existência edificante.

Não há noite proveitosa sem dia correto.

Vocês não ignoram que a atividade espiritual da alma encarnada estende-se além do sono físico; no entanto, a invigilância e a irresponsabilidade, à frente de nossos compromissos, geram em nosso prejuízo, quando na Terra, as alucinações hipnogógicas, toda vez que nos confiamos ao repouso.

É natural que o dia mal vivido exija a noite mal assimilada.

O espírito menos desperto para o serviço que lhe cabe, certamente encontrará, quando desembaraçado da matéria densa, trabalho imperioso de reparação a executar.

Por esse motivo, grande maioria de companheiros encarnados gasta as horas de sono exclusivamente em esforço compulsório de reajuste.

Mas, se o aprendiz do bem atende à solução dos deveres que a vigília lhe impõe, torna-se, como é justo, além do veículo físico, precioso auxiliar nas realizações da Esfera Superior.

Convidamos, assim, a vocês, tanto quanto a outros amigos a quem nossas palavras possam chegar, à tarefa preparatória do descanso noturno, através do dia retamente aproveitado, a fim de que a noite constitua uma província de reencontro das nossas almas, em valiosa conjugação de energias, não somente a benefício de nossa experiência particular, mas também a favor dos nossos irmãos que sofrem.

Muitas atividades podem ser desdobradas com a colaboração ativa de quantos ainda se prendem ao instrumento carnal, principalmente na obra de socorro aos enfermos que enxameiam por toda parte.

Vocês não desconhecem que quase todas as moléstias rotineiras são doenças da ideia, centralizadas em coagulações de impulsos mentais, e somente ideias renovadoras representam remédio decisivo.

Por ocasião do sono, é possível a ministração de amparo direto e indireto às vítimas dos labirintos de culpa e das obsessões deploráveis, por intermédio da transfusão de fluidos e de raios magnéticos, de emanações vitais e de sugestões salvadoras que, na maior parte dos casos, somente os encarnados, com a assistência da Vida Superior, podem doar a outros encarnados.

E benfeitores da Espiritualidade vivem a postos, aguardando os enfermeiros de boa vontade, samaritanos da caridade espontânea, que, superando inibições e obstáculos, se transformem em cooperadores diligentes na extensão do bem.

Se vocês desejam partilhar semelhante concurso, dediquem alguns momentos à oração, cada noite, antes do mergulho no refazimento corpóreo.

Contudo, não basta a prece formulada só por só.

É indispensável que a oração tenha bases de eficiência no dia bem aproveitado, com abstenção da irritabilidade, esforço em prol da compreensão fraterna, deveres irrepreensivelmente atendidos, bons pensamentos, respeito ao santuário do corpo, solidariedade e entendimento para com todos os irmãos do caminho, e, sobretudo, com a calma que não chegue a ociosidade, com a diligência que não atinja a demasiada preocupação, com a bondade que não se torne exagero afetivo e com a retidão que não seja aspereza contundente.

Em suma, não prescindimos do equilíbrio que converta a oração da noite numa força de introdução à espiritualidade enobrecida, porque, através da meditação e da prece, o homem começa a criar a consciência nova que o habilita a atuar dignamente fora do corpo adormecido.

Consagrem-se à iniciação a que nos referimos e estaremos mais juntos.

É natural não venham a colher resultados, de imediato, nas faixas mnemónicas da recordação, mas, pouco a pouco, nossos recursos associados crescerão, oferecendo-nos mais alto sentido de integração com a vida verdadeira e possibilitando-nos o avanço progressivo no rumo de mais amplas dimensões nos domínios do Universo.

Aqui deixamos assinalada nossa lembrança que encerra igualmente um apelo ao nosso trabalho mais intensivo na aplicação prática ao ideal que abraçamos, porque a alma que se devota à reflexão e ao serviço, ao discernimento e ao estudo, vence as inibições do sono fisiológico e, desde a Terra, vive por antecipação na sublime imortalidade.

 

Calderaro

(1) Trata-se do Instrutor Espiritual a que se reporta André Luiz, em seu livro “No Mundo Maior”. — Nota do organizador.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

EUTANÁSIA

 

SÃO LUIS

Paris, 1860

             28 – Um homem agoniza, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que o seu estado é sem esperança. É permitido poupar-lhe alguns instantes de agonia, abreviando-lhe o fim?

                   

             Mas quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir um homem até a beira da sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de fazê-lo examinar-se a si mesmo e modificar-lhe os pensamentos? A que extremos tenha chegado um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que soou  sua hora final. A ciência, por ação, nunca se enganou nas suas previsões?

            Bem sei que há casos que se podem considerar, com razão, como desesperados. Mas, se não há nenhuma esperança possível de um retorno definitivo à vida e à saúde, não há também inúmeros exemplos de que, no momento do último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes? Pois bem: essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser para ele da maior importância, pois ignorais as reflexões que o seu Espírito poderia ter feito nas convulsões da agonia, e quantos tormentos podem ser poupados por um súbito clarão de arrependimento.

            O materialista, que só vê o corpo, não levando em conta a existência da alma, não pode compreender essas coisas. Mas o espírita, que sabe o que se passa além-túmulo, conhece o valor do último pensamento. Aliviai os últimos sofrimentos, o mais que puderdes, mas guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro.

(ESE)

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Elos que nos unem

 No meio do isolamento, nunca a humanidade esteve tão unida!

Dentro do quadro global de enfermidade, tantos são os que necessitam de outros tantos!

Vivemos tempos de cuidadores e cuidados.

Vivemos tempos de apoios solidários.

Vivemos tempos de condicionamento de todos em benefício de todos.

O que se impõe hoje pelas circunstâncias, embora exercício externo, amanhã surgirá como qualidade interna no coração de cada ser, e os elos que nos unem, por agora invisíveis ao entendimento, serão laços fraternos aos olhos de cada alma, num futuro de unificação.

Psicografada em 2021/02/05

A Seu Tempo

 Nesse vosso mundo terreno, de tempo e espaço finitos, tudo tem o tempo certo para iniciar, o tempo certo para decorrer, o tempo certo para terminar, com a certeza de que o bem será alcançado.

Se vos encontrais no meio do caminho, deveis ter paciência e resignação enquanto esperais pelo término.

A precipitação sem paciência apenas traz desespero e aflição.

Aprendei a aguardar o tempo certo de cada situação, como aguardais pela semente que germina, a árvore que floresce, o fruto que amadurece.

Tudo o que se precipita antes do seu devido tempo não cumpre o seu propósito.

Considerai esta ideia sempre que vos sentirdes em aflição e deixai que a calma invada os vossos corações.

Psicografada em 2021/02/05

Oportunidade

 Não subestimem a oportunidade que a vida vos concede neste momento, pois contém a lição mais preciosa que já vos foi concedida.

A dose de dificuldade que cada um atravessa constitui a prática corretiva ao alcance da sua força e entendimento.

A soma de todas as dificuldades que os homens atravessam são a grande prova que a humanidade há de superar para alcançar o novo patamar de vibração e luz.

Para todos os sobrecarregados, o caminho é Jesus.

Para todos os que sofrem, o caminho é Jesus.

Para todos os aflitos e desesperançados, o caminho é Jesus.

Vivam esta oportunidade de ouro como sendo a melhor forma de alcançarem o vosso crescimento interior e a vossa realização na fraternidade e no bem.

Psicografada em 2021/02/05

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Reflexão

 No drama dos dias difíceis que nos visitam, vale a pena a reflexão:

- Tudo quanto se vive no momento foi semeado por cada um em particular;

- Na perfeição da sua lei, o Pai faz do mal surgir o bem; assim também, destes dias difíceis, surgirão homens mais fortalecidos, dóceis e humildes;

- Se o homem entendesse a lei divina, erradicava rapidamente o instrumento que o educa no respeito e amor ao próximo;

- Focos de luz já se podem vislumbrar, burilados pela dor e alimentados pela fraternidade.

… E assim cresce o homem na sua jornada da terra!...

Psicografada em 2021/01/29

Fé e Esperança

 Nuvens densas cobriram os céus, trazendo sombra e frio aos corações dos homens. Para os mais desavisados, são momentos difíceis e quase desgovernados.

É hora de acender a luz da fé e da esperança para iluminar o caminho, enquanto as nuvens da tempestade se mostram escuras.

Firme e constante, mantém-te no ritmo certo, como os ponteiros de um relógio, que não aceleram nem atrasam.

Relembra a bonança após a tempestade e torna-a a tua meta única. Com essa lembrança na mente e no coração, com tudo o que ela tem de bom e de luz, começas, a cada dia, a dissipar as nuvens densas e a construir o amanhã de céu azul.

Não pares no meio da tempestade a lamentar a sombra, mas mantém a marcha, por muito lenta que seja, no caminho que te levará à boa resolução.

Psicografada em 2021/01/29

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Sofrimento e Eutanásia

 Quando te encontres diante de alguém que a morte parece nimbar de sombra, recorda que a vida prossegue, além da grande renovação...

Não te creias autorizado a desferir o golpe supremo naqueles que a agonia emudece, a pretexto de consolação e de amor, porque, muita vez, por trás dos olhos baços e das mãos desfalecentes que parecem deitar o último adeus, apenas repontam avisos e advertências para que o erro seja sustado ou para que a senda se reajuste amanhã.

Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação. Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.

E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama de evolução.

É por esse motivo que no mundo encontramos, a cada passo, trajes físicos em figurino moral diverso.

Corpos — santuários...

Corpos — oficinas...

Corpos — bênçãos...

Corpos — esconderijos...

Corpos — flagelos...

Corpos — ambulâncias...

Corpos — cárceres...

Corpos — expiações...

Em todos eles, contudo, palpita a concessão do Senhor, induzindo-nos ao pagamento de velhas dívidas que a Eterna Justiça ainda não apagou.

Não desrespeites, assim, quem se imobiliza na cruz horizontal da doença prolongada e difícil, administrando-lhe o veneno da morte suave, porquanto, provavelmente, conhecerás também mais tarde o proveitoso decúbito indispensável à grande meditação.

E usando bondade para os que atravessam semelhantes experiências, para que te não falte a bondade alheia no dia de tua experiência maior, lembra-te de que, valorizando a existência na Terra, o próprio Cristo arrancou Lázaro às trevas do sepulcro, para que o amigo dileto conseguisse dispor de mais tempo para completar o tempo necessário à própria sublimação.

 

(do livro “Religião dos Espíritos” de Emmanuel/Chico Xavier)