A vida só faz sentido
na sua plenitude. Qualquer viés neste entendimento, torna o homem doente do
espírito pelo conflito entre o que, conscientemente, aceita como verdade e o
que, inconscientemente, o íntimo lhe fala.
É assim que, uns têm
medo da morte, não querem falar de espíritos, acreditam que a vida é aleatória
e termina com a finitude do corpo.
Quem assim considera a
vida, vive-a de forma incompleta, faz escolhas com base em critérios limitados
e demonstra um vazio interno que o inquieta. No limite deste viés de conceito,
quando o homem perde o sentido total da vida, entra em contradição interior: a
sua razão e as suas crenças, levam-no a considerar que a vida não tem um
propósito; no entanto, a sua alma imortal sabe do contrário.
É assim que o homem,
mergulhado na perturbação, vive de forma desarmoniosa e perturbada, numa
aparente falta de rumo, porém, em busca da sua voz interior.
A dúvida sobre o
sentido da vida, bem como todas as escolhas e vivências desse “momento”, também
fazem parte do acordar do espírito.
Se encontrares alguém
neste “momento”, no decorrer da tua jornada, sorri, silencia e dedica-lhe a tua
mais profunda e sincera oração. Um dia, já estiveste no seu lugar; certamente
amanhã ele mudará os conceitos e será mais um no conhecimento e na família
universal. Atenta para nunca invadires de forma desagradável a sua consciência,
mesmo que adormecida!
Psicografada em 2018-03-09