Ainda que
te custe a incompreensão alheia perante as tuas boas ações e intensões, não dês
guarida ao melindre e lembra-te sempre da pequenez das almas que te vêm com a
dimensão do horizonte que possuem.
Ninguém
vê para além do que entende; e só poderá ver mais longe, depois de se propor a
um crescimento voluntário, ou depois de sujeito à ação corretiva da lei que o
protege dessa mesma pequenez.
Não
violentes esses pequenos com a tua observação incisiva pois, na maior parte das
vezes, vai ofuscar a sua visão.
Doseia o
teu brilho com humildade e respeito, oferece a tua dose não letal: és mais útil
no silêncio e aceitando esse modo simplista, como sendo o melhor que tal
entendimento pode expressar.
Tolerância,
paciência e humildade; tudo isto está a ser-te solicitado.
Psicografada em 2022/07/22