Somos
todos prisioneiros dos nossos equívocos.
Criamos
cárceres mentais que edificam em fortalezas na medida das nossas distorções de
entendimento.
Agravamos
os processos, considerando que os outros nos prendem e escravizam quando, na
realidade, lhes delegamos a autonomia para desempenharem esse mesmo papel,
escolhendo-os pela sintonia.
Depois de
muito sofrermos, como consequência espectável de tal encenação, acabamos por
perceber que apenas nós nos torturamos pelas nossas próprias culpas, buscando
incessantemente quem nos ajude no triste processo.
Esse é o
dia do raio de luz que nos ilumina o entendimento e nos auxilia o auto-perdão.
Esse é o
dia a partir do qual inicia a dissolução das edificações dos cárceres, em que
se afastam os supostos algozes, em que nos fortificamos no auto amor e nos
libertamos do monstro que nos aprisionou todo esse tempo: a culpa, o remorso, a
vergonha e todas as auto punições que a consciência doente cria por não
entender a Verdade e o verdadeiro Amor.
Psicografada em 2022/01/14
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