No íntimo do ser há uma raiz que necessita ser arrancada; é a
raiz do “medo do devir”, que nos perturba o agora.
Sem viver o agora não construímos o amanhã, motivo pelo qual
o medo cristaliza as almas, mantendo-as empedernidas na “não ação”, em todas as
dimensões da sua existência.
Aceitar, com convicção, o que há-de vir, com a certeza de que
será o melhor, coloca-nos numa marcha de fluidez, aceitando que tudo será como
tiver de ser, tudo durará apenas o período do propósito, tudo terá o devido
peso e medida, sem qualquer agravamento adicional decorrente desse medo.
O entendimento do fluir com a vida é, por si só, gratificante
para a alma.
Psicografada em 2020-04-24
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