“Fazer o bem para não
colher o mal”. Que
equívoco encerra em si este conceito?
Quem faz o bem para não colher o mal, tem um propósito: o
benefício próprio, em primeiro lugar, deixando no ar a dúvida se esse bem seria
feito, caso não houvesse repercussão do mal.
O mesmo está inerente, quando se faz o bem para colher
benefícios. Aparentemente, há boa vontade que continua a ser movimentada para
benefício próprio; contudo, agora, mais dissimulada a intenção verdadeira.
Fazer o bem, deve ser pelo próprio bem.
Só assim o bem repercute e volta, agraciando-nos.
Quantos estão perdidos nas malhas de um bem-fazer equivocado!
Ausculta as tuas mais íntimas intenções, o teu mais profundo
entendimento do bem e avalia se precisas de ser bom contigo e fazeres-te o bem
de modificares conceitos, desejos, medos, tudo, enfim, que não te deixa fluir
com a verdade.
Psicografada em 2019-04-05
Sem comentários:
Enviar um comentário