Acerca de mim

- Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres
- Maia, Porto, Portugal
- Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia
QUEM SOMOS?
QUEM SOMOS?
O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
Nosso Objectivo:
NOSSO OBJECTIVO:
Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!
Horário
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.
Terça-feira: - Encerrado.
Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.
Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.
Sexta-feira: - Encerrado
Sábado e Domingo - Encerrado.
Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29
Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.
Terça-feira: - Encerrado.
Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.
Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.
Sexta-feira: - Encerrado
Sábado e Domingo - Encerrado.
Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29
Contactos
sábado, 3 de maio de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
O Mundo Novo
Isabel de Aragão
"Queridos irmãos:
Fala-vos a vossa serva Isabel que há tanto tempo acompanha o caminho deste País(PORTUGAL); venho trazer-vos novas de coisas que estão para vir e incitar-vos a nunca deixar de fazer o que puderdes para que tudo se passe em ordem.
Esta pátria, cujos reais fundamentos são já mais que milenários tem as condições para se fazer novamente grande, desta vez em Luz e inspiração. Dela partirá o anúncio formal ao mundo da vinda do Cristo com toda uma hoste de Mestres, de anjos e servidores para dar ao mundo um novo impulso (as «Novas Escrituras» estão já traduzidas nas principais línguas e espalhada por todo o Planeta). Dela também, queridos irmãos, partirá a palavra de alegria e esperança a manter perante tempos conturbados de desastres sociais, fomes, epidemias, catástrofes naturais (parece que já estamos vivendo o princípio das dores). Como consequência do retorno das energias negativas acumuladas nos planos psíquicos, como sejam os vícios, a ambição, a impiedade, o egoísmo, a desonestidade, a corrupção, virá pois, um período de provação, que fará apurarem-se na prova do fogo as novas ideias, a nova sociedade que há-de substituir a velha que está a desaparecer, almas novas herdarão o novo mundo redimido.
Digo-vos, ciente do que afirmo, que este país está já a começar a ter um papel crucial em tudo isto que afirmo, nele residindo um escol de discípulos capazes de muito fazer e muito saber. Alguns desconhecedores ainda das suas potencialidades estão entre vós.
Aqui em Portugal, em fraterna comunhão com todo o planeta, existe um grupo que, entre dificuldades, incompreensão e solidão, tudo está a fazer e tudo fará para que, quando o Cristo chegar, ninguém possa dizer: eu não sabia ou não me ensinaram a conhecê-Lo, por isso falhei. Esse grupo avança já em terrenos que desconheceis. Ele está activo em níveis espirituais e o punhado de irmãos nossos que o constituem, encarnados fisicamente, luta para realizar aquilo que antevê.
Eles sabem que com Cristo, a quem servem, tudo é possível. Contudo, sem vós e sem a vossa disposição de, em lugar de passivos, vos fizerdes activos contribuidores do Plano Divino que se realize, o país não desempenhará a parte que lhe compete. Vós podeis e deveis interrogar-vos acerca da maneira como podereis ajudar a manifestação dos desígnios Divinos. Não é digno que simplesmente procureis provas e mais provas, que mendigueis o contributo dos Espíritos de Luz para as vossas pequenas vidas, sem nada oferecerdes em troca. E o que podeis oferecer?
Irmãos, seria mais fácil explicar-vos o que não podeis oferecer. Vós podeis oferecer sempre uma vontade diligente de aprender e investigar sobre as realidades espirituais; podeis também oferecer, na vida diária, o vosso amor, a disponibilidade perante os outros e uma grande alegria de viver. Não é bom que vos preocupeis apenas com as vossas mazelas corporais ou espirituais, pois assim não se cultiva a liberdade do espírito e a coragem de enfrentar os desafios a Luz da esperança renovada às vossas vidas; porque agora começa o tempo de os homens trabalharem para outros reinos da natureza, outras evoluções para todas as criaturas.
Agora é-vos dito que podeis estar entre os primeiros a instituir uma nova maneira de viver num mundo renovado pela misericórdia de Deus e acção do Novo Cristo que se aproxima do mundo dos homens.
As simples preces devem tornar-se afirmações. As vossas almas trazem em si a potencialidade que, reanimada pela irradiação energética do Cristo e dos seus servidores abriria novos caminhos de serviço. Deveis aprender a não pedir nada para vós próprios mas tudo para o bem da Humanidade e de todas as criaturas que estão com ela, incluindo os irmãos do reino animal.
Deveis aprender que a energia segue o pensamento e que, se podemos já antever que os pensamentos negativos de muitas gerações desencadearam as energias que agora estão a produzir grandes provações, podemos também antever algo mais: que se todos aprendemos desde já a usar a mente para produzir energia positiva, intencionalmente, muito poderá ser feito para aliviar a dor do mundo e para começar a construir-se um mundo Novo."
Isabel de Aragão
terça-feira, 22 de abril de 2014
Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres
"Tomaram o rumo do Terreiro do Paço e aproximaram-se do cais, quando uma caravela engalanada soltou os sons característicos de uma partida breve. Escurecia rapidamente.
Na balaustrada, trajando a rigor, a tripulação chefiada pelo comandante saudou todos. Toda a embarcação se iluminou de um azul celeste cintilando.
À frente Camilo Castelo Branco cumprimentou o comandante efusivamente. - Mas... o senhor não é aquele comandante de barbas que a Índia conheceu de perto?
- Claro que sou, meu respeitado escritor. Daqui segui de perto seus escritos e mesmo esse acto irreflectido que o amigo concretizou. Temo-nos visto por aí algumas vezes, em corpos diferentes, e o acaso não existe. Outras Índias nos esperam, mais difíceis na sua cultura materialista e sem conteúdo espiritual.
Bem vindos a bordo. Partiremos a breve trecho.
- Obrigado, comandante. Teremos oportunidade de dialogar durante a nossa viagem.
Todos se espalharam voltados para o Cais, quando, surpreendentemente viram pairar sobre o Cais das Colunas duas figuras irradiando luz cintilante. Isabel, a Rainha Santa, acenava sorridente, abria os braços e fechava-os sobre o peito. Aqueles eram navegantes da nova era. Um pouco mais acima Hellil (Infante D. Henrique), ele mesmo, saudando os trabalhadores incansáveis da Pátria Lusitana, fazendo parte da Legião de escol que tem em mãos as tarefas ingentes da grande transformação.
A Caravela soltou amarras e começou a afastar-se em direcção ao meio do Tejo, onde miríades de pirilampos pareciam despedir-se dos ilustres visitantes.
A velocidade da embarcação era inusitada e, a pouco-e-pouco, desapareceu no horizonte, rumando aos céus em figura de águia real.
Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres.
A cidade continuava a sua marcha regular.
Os transeuntes, em grande número, aproximavam-se do cais para regressarem aos seus lares, findo o seu dia de trabalho.
Não suspeitavam que ali, à beira Tejo, se abria uma nova caminhada para o Portugal do 5º Império."
(Capítulo 10º) In "Fernando Pessoa no Vulcão dos Preconceitos" - Arnaldo Costeira

domingo, 20 de abril de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
E a Vida Continua
O carro seguia velozmente pela estrada. A dada altura,
tudo ficou escuro.
Não sei bem como aconteceu. O certo é que aconteceu!
Sentado na berma da estrada, chorava copiosamente o acontecido. Por mais que eu tentasse compreender, não conseguia.
Dois desconhecidos se aproximaram e tentavam acalmar-me, mas eu continuava a não perceber.
Com a cabeça entre as mãos, eu chorava sem conseguir parar.
Sentia que mais pessoas se aproximavam de mim, mas eu não queria olhar.
-Hélio meu filho, olha para mim , sou eu, o teu avô!
Levantei-me num pulo e abracei-me ao meu avô.
-Avô, eu sei, eu morri!
Eu não queria ver o que me estava a acontecer!
-Sim meu filho, estás do outro lado, não desesperes! Desencarnaste, e a vida continua!
-Avô, e agora, como vai ser? E os meus pais? Avô, eles devem estar desesperados!
-Não meu filho, teus pais, neste momento, estão a ser amparados, choram a tua partida, mas, logo, logo vão compreender que chegou a hora de voltares ao plano espiritual.
-Avô, como se lida com as saudades daqueles que deixamos? Avô, a porta fecha-se e depois, como e quando os voltamos a ver?
-Hélio, meu filho, não há porta, apenas estamos em planos diferentes. Sempre que possas, irás visitá-los. Apesar de eles não te verem, podem talvez sentir-te, aperceberem-se da tua presença.
-Avô, queria tanto dar um beijo aos meus pais! Saí de casa com tanta pressa que nem me despedi deles. Posso, avô?
Hélio, aproximou-se da mãe que estava junto ao corpo, beijou-lhe a face e murmurou-lhe ao ouvido:
-Mãe, sou eu, não chores, estou com o avô, sempre que possa venho visitar-vos. Eu amo-vos!
Passou pelo pai deu-lhe um beijo e disse-lhe:
-Pai, perdoa-me! Eu amo-vos!
Saiu na companhia do avô e dos dois jovens que o tentaram acalmar.
E a vida continua…
Não sei bem como aconteceu. O certo é que aconteceu!
Sentado na berma da estrada, chorava copiosamente o acontecido. Por mais que eu tentasse compreender, não conseguia.
Dois desconhecidos se aproximaram e tentavam acalmar-me, mas eu continuava a não perceber.
Com a cabeça entre as mãos, eu chorava sem conseguir parar.
Sentia que mais pessoas se aproximavam de mim, mas eu não queria olhar.
-Hélio meu filho, olha para mim , sou eu, o teu avô!
Levantei-me num pulo e abracei-me ao meu avô.
-Avô, eu sei, eu morri!
Eu não queria ver o que me estava a acontecer!
-Sim meu filho, estás do outro lado, não desesperes! Desencarnaste, e a vida continua!
-Avô, e agora, como vai ser? E os meus pais? Avô, eles devem estar desesperados!
-Não meu filho, teus pais, neste momento, estão a ser amparados, choram a tua partida, mas, logo, logo vão compreender que chegou a hora de voltares ao plano espiritual.
-Avô, como se lida com as saudades daqueles que deixamos? Avô, a porta fecha-se e depois, como e quando os voltamos a ver?
-Hélio, meu filho, não há porta, apenas estamos em planos diferentes. Sempre que possas, irás visitá-los. Apesar de eles não te verem, podem talvez sentir-te, aperceberem-se da tua presença.
-Avô, queria tanto dar um beijo aos meus pais! Saí de casa com tanta pressa que nem me despedi deles. Posso, avô?
Hélio, aproximou-se da mãe que estava junto ao corpo, beijou-lhe a face e murmurou-lhe ao ouvido:
-Mãe, sou eu, não chores, estou com o avô, sempre que possa venho visitar-vos. Eu amo-vos!
Passou pelo pai deu-lhe um beijo e disse-lhe:
-Pai, perdoa-me! Eu amo-vos!
Saiu na companhia do avô e dos dois jovens que o tentaram acalmar.
E a vida continua…
sábado, 15 de março de 2014
Aprendamos Servindo
Onde estiveres, faze claridade em ti mesmo, para que a treva
desça de nível.
Só a luz desintegrará, na Terra, as cristalizações da sombra, em
que a ignorância e a penúria tecem ninho à inquietação e ao sofrimento.
Não te encarceres, porém, na feição unilateral do grande
problema.
Educação, em boa síntese, é luz que circula vitoriosa do sentimento
ao raciocínio, sustentando o equilíbrio entre o cérebro e o coração.
A ciência, constrói a medicina.
A compreensão humana, faz o médico
As letras, erguem o magistério.
A consagração ao ensino, gera o professor.
A técnica, estende os patrimónios da indústria.
O devotamento ao trabalho, levanta os missionários do progresso.
A teologia, plasma a religião.
As virtudes da fé, realmente vividas, erigem o pastor.
A universidade, lavra diplomas.
A escola do exemplo, nos testemunhos de elevação, dentro da luta
cotidiana, forma os verdadeiros servidores do mundo.
Não prescindimos da instrução.
Mas, não honraremos o pensamento claro e nobre, sem o
acrisolamento espiritual.
A ideia esclarece.
O sentimento cria.
A palavra edifica.
O exemplo arrasta.
É por isso que Jesus, exalando a sabedoria, não olvidou a
prática do amor.
Aprendamos servindo.
Essa é a única fórmula capaz de reunir-nos ao Mestre que
procuramos.
Muitos possuem ouro e prata...
Muitos detêm a cultura...
Muitos guardam a bondade...
Muitos dispõem do poder...
Mas, se não sabem acender a luz em si próprios, riqueza e
inteligência, afectividade e dominação, não lhes servem, por vezes, senão por
vasto pedregulho no campo da experiência.
Entesoura no cérebro, a ciência que te ilumine, mas inflama de
amor o coração que te pulsa no peito, porque somente assim, farás da própria
vida a estrela de serviço e de fé, guiando-te a alma em triunfo para além das
sombras que enxameiam nos vales da provação e da morte.
(Extraído do livro “Correio Fraterno” de Emmanuel/Chico Xavier)
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CHORA
Por Deus, ò filho meu, não mais sufoques, tenso,
Essa angústia cruel que oprime e desalenta!
Deixa a dor explodir no pranto que arrebenta,
Forte, renovador, aberto, amargo, intenso!
Também a Natureza verte pranto denso,
Na trovejante dor que grita na tormenta...
Depois chora, a chover... e quando se acalenta
Abre de novo ao Sol o seio nobre e imenso!
Chora também, meu filho! Chora um pranto quente,
Que seja puro, amargo, soluçante, ardente,
Sem ódio de ninguém, sem sombra de rancor...
Depois, de olhar enxuto e já calado o grito,
Verás que o Pai do Céu te manda, do Infinito,
Um ósculo de paz, em vibrações de amor!
AMARAL ORNELLAS
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A Esmola Maior
"Amados, amemo-nos uns aos outros,
porque a caridade é de Deus”.
JOÃO. (I João, 4:7.).
No estudo da
caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não consegue realizar.
Ela é o próprio
coração a derramar-se, irradiando o amor por sol envolvente da vida.
*
No lar, ela surge no
sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o perdão sem alarde para com
as faltas do companheiro; na renúncia materna do coração que se oculta, aprendendo
a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário doméstico;
no homem reto que desculpa as defeções da esposa enganada sem cobrar-lhe tributos
de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura incessante
para com os pais, sofredores, as dívidas do berço que todo ouro da terra não conseguiria
jamais resgatar.
No ambiente
profissional, é o esquecimento espontâneo das ofensas entre os que dirigem e os
que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos
companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade
para que o estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.
No campo social, é a
desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos pensamentos indignos; o
respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de compreensão
que se exprime sem paga.
Na via pública, é a
gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não magoa; a saudação de
simpatia, ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o necessitado
espera de nós, muita vez sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.
*
Acima de tudo,
lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que pacifica o ambiente em
que o Senhor situa, que nos honra os familiares e enriquece de bênçãos o ânimo
dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que todos
nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações, o anjo da caridade
não precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de
vez que a fraternidade estará reinando connosco na exaltação da perfeita
alegria.
sábado, 28 de dezembro de 2013
O Presente
Natal de 2013
Um dia, um médico que
exercia funções no INEM, momentos antes de sair de casa (sendo esta, mais uma
de muitas vezes), teve uma acesa discussão com sua mãe, em quem, como se
costuma dizer, despejava sua raiva. Era ela a culpada de todas as suas
dificuldades.
Bateu a porta e saiu.
Momentos depois,
chegado ao local de trabalho, apercebeu-se que uma ambulância tinha saído,
chamada para socorrer uma senhora. Pouco depois, é-lhe solicitado que vá ter
com essa ambulância para ajudar a equipa. O caso estava em mau caminho e a
ambulância pára para serem prestados socorros à paciente no caminho para o
hospital.
Esse médico, chegado
ao local onde está parada a ambulância com a doente, é surpreendido com a
doente já quase em falência respiratória, que lhe disse: Não vale a pena
intervires, meu filho! Nada mais há a fazer, resta-nos apenas a despedida.
Ele, quase sem
palavras, disse: Não, ainda não, por favor aguente mais um pouco!
A mãe responde: Isso já
venho eu a fazer há muito! Este momento, meu filho, Deus o concedeu para que
nos pudéssemos despedir num ambiente mais calmo e dar-te a oportunidade de
veres com os teus olhos, para não culpares nenhum dos teus colegas pela minha
morte. Levo comigo a tristeza de não te teres, nunca, apercebido que a
divergência que tinhas comigo, era uma oportunidade de resolveres erros do
passado.
Não chores o passado,
aproveita este presente que te pode servir de alicerce para um futuro próximo.
Que a Paz de Deus fique para sempre contigo!
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Ante As Crises do Mundo
Tema – Comportamento individual perante as crises da sociedade humana.
As crises, as dificuldades, os desregramentos do mundo!...
De modo habitual, referimo-nos às provações terrestres, mormente nas épocas de transição, como se nos regozijássemos em ser folha inerte nas convulsões da torrente.
Em verdade, o mundo se encontra em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensível que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormentada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais. Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.
Natural que a existência em si mesma, nessas ocasiões, se nos afigure como sendo um painel torturado de paixões à solta.
Costumamos olvidar, porém, que o mundo é o mundo e nós somos nós. Entre o passageiro e o comboio que o transporta, há singulares e inconfundíveis diferenças. Se o veículo ameaça desastre, é possível que o viajante, dentro dele, se converta em ponto de calma, irradiando reequilíbrio.
Assim também, no Planeta... Somos todos capazes de fazer cessar em nós qualquer indução à indisciplina ou à desordem. Cada qual pode assumir as rédeas do comando íntimo e estabelecer com a própria consciência o encardo de calafetar com a bênção do serviço e da prece todas as brechas da alma, de modo a impedir a invasão da sombra no barco de nossos interesses espirituais, preservando-nos contra o mergulho no caos, tanto quanto auxiliando aqueles que renteiam conosco na viagem de evolução e de elevação.
Faze-te, pois, onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro. O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jornada segura através dele. Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebulição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário. Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.
De modo habitual, referimo-nos às provações terrestres, mormente nas épocas de transição, como se nos regozijássemos em ser folha inerte nas convulsões da torrente.
Em verdade, o mundo se encontra em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensível que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormentada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais. Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.
Natural que a existência em si mesma, nessas ocasiões, se nos afigure como sendo um painel torturado de paixões à solta.
Costumamos olvidar, porém, que o mundo é o mundo e nós somos nós. Entre o passageiro e o comboio que o transporta, há singulares e inconfundíveis diferenças. Se o veículo ameaça desastre, é possível que o viajante, dentro dele, se converta em ponto de calma, irradiando reequilíbrio.
Assim também, no Planeta... Somos todos capazes de fazer cessar em nós qualquer indução à indisciplina ou à desordem. Cada qual pode assumir as rédeas do comando íntimo e estabelecer com a própria consciência o encardo de calafetar com a bênção do serviço e da prece todas as brechas da alma, de modo a impedir a invasão da sombra no barco de nossos interesses espirituais, preservando-nos contra o mergulho no caos, tanto quanto auxiliando aqueles que renteiam conosco na viagem de evolução e de elevação.
Faze-te, pois, onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro. O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jornada segura através dele. Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebulição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário. Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.
Do livro "Encontro Marcado", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
domingo, 1 de dezembro de 2013
Conto de Natal - A Christmas Carol Completo e Dublado
Este vídeo será exibido na Nova Sagres a 02/12/2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
A Faculdade de Curar
A faculdade de curar, para manter-se íntegra, não deve permanecer precavida tão-somente contra o pagamento em dinheiro amoedado.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
(Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier)
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Meditação
Quem quer ser feliz,
Mas lamenta, reclama e chora.
A própria vida maldiz,
Sem reparar na beleza da hora…
Quem quer ter muitos amigos,
Mas alimenta sentimentos menores…
Dá asas à mágoa, ao rancor,
Atraindo para si dias piores…
Quem quer tanta riqueza,
Não vê, não ouve, não ama…
Ignora toda a natureza e
Atira sua sorte na lama…
Quem quer ter alegria,
Contudo, lança dardos venenosos…
Ao invés de semear harmonia,
Provoca prantos copiosos!
Quem quer um corpo saudável,
E cultiva vícios tão tristes!
O futuro penoso é inevitável
E mesmo assim persistes…
Quem quer ajuda do astral
E prostra-se em oração…
Desconhece que a vida espiritual
Requer trabalho para elevação!
Quem quer realmente ser feliz,
Deve ser humilde para crescer.
Deve ser do amor, dedicado aprendiz,
Para um dia, quem sabe, resplandecer!
(Recebida por MC na A. E. F. Foz)
domingo, 3 de novembro de 2013
Pensamentos
A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável.
Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola; o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais; o medo, a revolta, são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.
Da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem, são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.
Acostuma-te a pensar de forma edificante.
Assume uma postura vitoriosa.
Atrai pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradia ideias do bem, do progresso, da paz, e captarás, por sintonia, equivalentes estímulos para o teu bem.
Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender.
Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.
A cada momento adicionas experiências novas às tuas conquistas.
A todo instante pensa corretamente e somarás força psíquica para o êxito da tua reencarnação.
Livro: Episódios Diários
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
12.º ANIVERSÁRIO DA NOVA SAGRES
A Nova Sagres, comemorou ontem o seu 12.º aniversário. Honrando o seu Patrono, o Poeta, Kardec e Jesus, publicamos hoje o poema no qual teve origem o seu nome.
NOVA SAGRES
Pátria minha, porque me
entendes morto,
E, portanto, acabado me
presumes,
Estranhas que te fale deste
porto,
Que deserto supões, e crês
sem lumes.
Amar-te, todavia, é meu
conforto,
Inda que em denso olvido tu
me enfumes,
Porquanto o amor, que vero e
bom se preza,
Pode esquecido ser, mas não
despreza!
Deste plano mais alto, mais
se avista,
E juízos se fazem mais
isentos...
Tu, porém, me ressurges
sempre, à vista,
Clara de sol e airada de bons
ventos!
Mesmo que veja em ti sombra
que exista,
Jamais fui de me dar a vãos
lamentos.
Eu creio firmemente em teu
destino,
Bem sofrido, talvez, mas
peregrino!
Se d’algo prevenir-te assaz
quisera,
É duma Nova Sagres que em ti
nasce...
Escola que prepara a
primavera
Dum novo dia que te surge à
face.
Nova luz para a Europa, em
nova era,
Quis Deus que do teu solo se
elevasse:
Espírita, de certo, e
Portuguesa,
Nossa Federação, nossa
riqueza!
Helil apresta o Exército que
reme...
Volve à trincheira o glorioso
infante!
Portugal se reergue, qual
gigante,
Do Velho Mundo novamente ao
leme!
Cristo abençoa o pavilhão
flamante
Que nos céus lusitanos brilha
e treme:
Jesus, Kardec e Amor – lema
sublime,
Nessa bandeira célica se
imprime!
Excelsa vocação dum grande
povo:
Mundos ocultos descobrir às
gentes!
Agora, em mares de ideais, de
novo
Tem-vos o mundo, ó bravos
lusos crentes!
Não é debalde que vos canto e
louvo,
Companheiros amados e
valentes!
Deus salve a Lusitânia, nobre
e santa!
Deus salve Portugal que se
alevanta!...
LUÍS DE CAMÕES
(Extraído do Livro “Correio entre Dois Mundos” de
Hernani T. Sant’Anna/Esp. Diversos)
Tempo da Regra Áurea
"Assim, tudo o que vós
quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a lei e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que
aspiramos receber.
Alimentaremos para com os
semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para connosco.
Pensaremos acerca do próximo
somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
Falaremos as palavras que
gostaríamos de ouvir.
Rectificaremos em nós tudo o
que nos desagrade nos outros.
Respeitaremos a tarefa do
companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos
ombros.
Consideraremos o tempo, o
trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
Auxiliaremos sem perguntar,
lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
Ampararemos as vítimas do
mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e
sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
Trabalharemos e serviremos
de moldes que reclamamos do esforço alheio.
Desculparemos incondicionalmente
as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do
qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
Conservaremos o nosso dever
em linha recta e nobre, tanto quanto desejamos rectidão e limpeza nas
obrigações daqueles que nos cercam.
Usaremos paciência e
sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos
eles paciência e sinceridade, junto de nós.
Faremos, enfim, aos outros o
que desejamos que os outros nos façam.
Para que o amor não
enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo,
agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações,
agora ou no futuro, será sempre hoje.
* * *
Da obra: Opinião Espírita.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEC.
Subscrever:
Mensagens (Atom)