"Assim, tudo o que vós
quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a lei  e os profetas."
 (S.Matheus cap.7 v.12) 
Faremos hoje o bem a que
aspiramos receber. 
Alimentaremos para com os
semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para connosco. 
Pensaremos acerca do próximo
somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós. 
Falaremos as palavras que
gostaríamos de ouvir. 
Rectificaremos em nós tudo o
que nos desagrade nos outros. 
Respeitaremos a tarefa do
companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos
ombros. 
Consideraremos o tempo, o
trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos. 
Auxiliaremos sem perguntar,
lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas. 
Ampararemos as vítimas do
mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e
sem esquecer a fidelidade a prática do bem. 
Trabalharemos e serviremos
de moldes que reclamamos do esforço alheio. 
Desculparemos incondicionalmente
as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do
qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido. 
Conservaremos o nosso dever
em linha recta e nobre, tanto quanto desejamos rectidão e limpeza nas
obrigações daqueles que nos cercam. 
Usaremos paciência e
sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos
eles paciência e sinceridade, junto de nós. 
Faremos, enfim, aos outros o
que desejamos que os outros nos façam. 
Para que o amor não
enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo,
agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações,
agora ou no futuro, será sempre hoje. 
* * *
Da obra: Opinião Espírita.
 Ditado pelo Espírito Emmanuel.
 CEC.