Não vencemos homens, não vencemos tarefas, vencemos o nosso íntimo e o
nosso passado.
O homem que se preocupa em vencer outros homens, desconhece o seu íntimo.
O homem que quer vencer tarefas, quer aprimorar ações em detrimento de
emoções e sentimentos.
O passado é-nos revelado nas nossas emoções: sejamos pródigos na sua
cuidada observação e avaliação.
São necessárias grandes lutas internas para vencer a manifestação do
passado sombrio no nosso íntimo.
Ao olhar o irmão que nos acompanha devemos entender que também ele está em
luta consigo e que, mesmo que algumas contrariedades nos perturbem mutuamente, o
mais importante é a compreensão. Quase sempre, o que está na base do conflito,
e o que exteriormente parece uma guerra connosco, na essência, é uma guerra
dentro de si.
Devemos, pois, procurar os conflitos que temos com os que nos rodeiam para
encontrarmos as nossas verdadeiras lutas internas.
(do livro "Alvorada na Consciência"