Este vídeo será exibido na Nova Sagres a 02/12/2013
Acerca de mim

- Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres
- Maia, Porto, Portugal
- Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia
QUEM SOMOS?
QUEM SOMOS?
O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
Nosso Objectivo:
NOSSO OBJECTIVO:
Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!
Horário
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.
Terça-feira: - Encerrado.
Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.
Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.
Sexta-feira: - Encerrado
Sábado e Domingo - Encerrado.
Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29
Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.
Terça-feira: - Encerrado.
Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.
Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.
Sexta-feira: - Encerrado
Sábado e Domingo - Encerrado.
Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29
Contactos
domingo, 1 de dezembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
A Faculdade de Curar
A faculdade de curar, para manter-se íntegra, não deve permanecer precavida tão-somente contra o pagamento em dinheiro amoedado.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
(Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier)
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Meditação
Quem quer ser feliz,
Mas lamenta, reclama e chora.
A própria vida maldiz,
Sem reparar na beleza da hora…
Quem quer ter muitos amigos,
Mas alimenta sentimentos menores…
Dá asas à mágoa, ao rancor,
Atraindo para si dias piores…
Quem quer tanta riqueza,
Não vê, não ouve, não ama…
Ignora toda a natureza e
Atira sua sorte na lama…
Quem quer ter alegria,
Contudo, lança dardos venenosos…
Ao invés de semear harmonia,
Provoca prantos copiosos!
Quem quer um corpo saudável,
E cultiva vícios tão tristes!
O futuro penoso é inevitável
E mesmo assim persistes…
Quem quer ajuda do astral
E prostra-se em oração…
Desconhece que a vida espiritual
Requer trabalho para elevação!
Quem quer realmente ser feliz,
Deve ser humilde para crescer.
Deve ser do amor, dedicado aprendiz,
Para um dia, quem sabe, resplandecer!
(Recebida por MC na A. E. F. Foz)
domingo, 3 de novembro de 2013
Pensamentos
A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável.
Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola; o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais; o medo, a revolta, são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.
Da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem, são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.
Acostuma-te a pensar de forma edificante.
Assume uma postura vitoriosa.
Atrai pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradia ideias do bem, do progresso, da paz, e captarás, por sintonia, equivalentes estímulos para o teu bem.
Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender.
Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.
A cada momento adicionas experiências novas às tuas conquistas.
A todo instante pensa corretamente e somarás força psíquica para o êxito da tua reencarnação.
Livro: Episódios Diários
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
12.º ANIVERSÁRIO DA NOVA SAGRES
A Nova Sagres, comemorou ontem o seu 12.º aniversário. Honrando o seu Patrono, o Poeta, Kardec e Jesus, publicamos hoje o poema no qual teve origem o seu nome.
NOVA SAGRES
Pátria minha, porque me
entendes morto,
E, portanto, acabado me
presumes,
Estranhas que te fale deste
porto,
Que deserto supões, e crês
sem lumes.
Amar-te, todavia, é meu
conforto,
Inda que em denso olvido tu
me enfumes,
Porquanto o amor, que vero e
bom se preza,
Pode esquecido ser, mas não
despreza!
Deste plano mais alto, mais
se avista,
E juízos se fazem mais
isentos...
Tu, porém, me ressurges
sempre, à vista,
Clara de sol e airada de bons
ventos!
Mesmo que veja em ti sombra
que exista,
Jamais fui de me dar a vãos
lamentos.
Eu creio firmemente em teu
destino,
Bem sofrido, talvez, mas
peregrino!
Se d’algo prevenir-te assaz
quisera,
É duma Nova Sagres que em ti
nasce...
Escola que prepara a
primavera
Dum novo dia que te surge à
face.
Nova luz para a Europa, em
nova era,
Quis Deus que do teu solo se
elevasse:
Espírita, de certo, e
Portuguesa,
Nossa Federação, nossa
riqueza!
Helil apresta o Exército que
reme...
Volve à trincheira o glorioso
infante!
Portugal se reergue, qual
gigante,
Do Velho Mundo novamente ao
leme!
Cristo abençoa o pavilhão
flamante
Que nos céus lusitanos brilha
e treme:
Jesus, Kardec e Amor – lema
sublime,
Nessa bandeira célica se
imprime!
Excelsa vocação dum grande
povo:
Mundos ocultos descobrir às
gentes!
Agora, em mares de ideais, de
novo
Tem-vos o mundo, ó bravos
lusos crentes!
Não é debalde que vos canto e
louvo,
Companheiros amados e
valentes!
Deus salve a Lusitânia, nobre
e santa!
Deus salve Portugal que se
alevanta!...
LUÍS DE CAMÕES
(Extraído do Livro “Correio entre Dois Mundos” de
Hernani T. Sant’Anna/Esp. Diversos)
Tempo da Regra Áurea
"Assim, tudo o que vós
quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a lei e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que
aspiramos receber.
Alimentaremos para com os
semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para connosco.
Pensaremos acerca do próximo
somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
Falaremos as palavras que
gostaríamos de ouvir.
Rectificaremos em nós tudo o
que nos desagrade nos outros.
Respeitaremos a tarefa do
companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos
ombros.
Consideraremos o tempo, o
trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
Auxiliaremos sem perguntar,
lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
Ampararemos as vítimas do
mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e
sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
Trabalharemos e serviremos
de moldes que reclamamos do esforço alheio.
Desculparemos incondicionalmente
as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do
qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
Conservaremos o nosso dever
em linha recta e nobre, tanto quanto desejamos rectidão e limpeza nas
obrigações daqueles que nos cercam.
Usaremos paciência e
sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos
eles paciência e sinceridade, junto de nós.
Faremos, enfim, aos outros o
que desejamos que os outros nos façam.
Para que o amor não
enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo,
agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações,
agora ou no futuro, será sempre hoje.
* * *
Da obra: Opinião Espírita.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEC.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Jovem
Moderar as manifestações de
excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderação quanto às lutas de cada dia,
sem, contudo, deixar-se intoxicar pela circunspecção sistemática ou pela sombra
do pessimismo.
O culto da temperança afasta o
desequilíbrio.
Anotar a extensão das suas
forças, consultando sempre os corações mais amadurecidos no aprendizado
terrestre, sobre as diretrizes e os passos fundamentais da própria existência,
prevenindo-se contra prováveis desvios.
Invigilância conservada, desastre
certo.
Guardar persistência e
uniformidade nas atitudes, sem dispersar possibilidades em múltiplas tarefas
simultâneas, para que não fiquem apenas parcialmente executadas.
Inconstância e indisciplina são
portas de frustração.
Abster-se do mergulho
inconsciente nas atividades de caráter festivo, evitando, outrossim, o egoísmo
doméstico que inspire a deserção do trabalho de ordem geral.
A imprudência constrói o desajuste,
o desajuste cria o extremismo e o extremismo gera a perturbação.
Apagar intenções estranhas aos
deveres de humanidade e ao aperfeiçoamento moral de si mesmo.
A insinceridade ilude,
primeiramente, aquele que a promove.
Buscar infatigavelmente
equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências, consolidando
maturidade e observação no veículo físico, desde os primeiros dias da mocidade,
com vistas à vida perene da alma.
Os compromissos assumidos pelo Espírito
reencarnante têm começo no momento da concepção.
“Foge também aos desejos da
mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro,
invocam o Senhor”. — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:22)
(Conduta Espírita)
André Luiz/Chico Xavier
domingo, 14 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
Em Família
A família consanguínea é a
lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem
de paciência, renúncia e boa vontade. De quando a quando, o amor nos congrega,
em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino. Geralmente,
não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram à esfera superior,
dignamente areolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras
épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho
de nossa alma, na jornada para os cimos da vida. Muitas vezes, na condição de
pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de
antigos compromissos. Se és pai, não abandones teus filhos aos processos
evolutivos da natureza animal, qual se fora menos digno de atenção que a
hortaliça da tua casa. A criança é um "trato de terra espiritual "
que devolverá o que aprende, invariavelmente, de acordo com a sementeira
recebida. Se és filho, não desprezes teus pais, relegando-os ao esquecimento e
subestimando-lhes os corações, como se estivessem em desacordo com os teus
ideais de elevação e nobreza, porque também, um dia, precisarás da alheia
compreensão para que se te aperfeiçoe na individualidade a região presentemente
menos burilada e menos atendida. A criatura no acaso da existência é o espelho
do teu próprio futuro na Terra. Aprende a usar a bondade, em doses intensivas,
ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em
família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar. Quem
não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos. Quem não
tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e
alegria, a benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por
salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece. Cultiva o trabalho
constante, o silêncio oportuno, a generosidade sadia e conquistarás o respeito
dos outros, sem o qual ninguém consegue ausentar-se do mundo em paz consigo
mesmo. Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com
Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança. a inspiração e a directriz. Não
percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.
Procura entender e auxiliar a
todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana,
tanto quanto lhe seja possível. O lar é o porto de onde a alma se retira para o
mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência
dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total. Procura a paz com os
outros ou a sós. Recorda que todo dia é dia de começar.
Emmanuel
segunda-feira, 17 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Ânjos Guardiães
Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre. Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis. Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação. Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão. Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta. São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo. Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade. Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução. Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha. Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam. Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante. Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres. Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio. Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras. Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração. O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem. O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo. Imana-te a ele. Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade. Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso. |
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL, 1994. |
terça-feira, 28 de maio de 2013
Ante as Crises do Mundo
As crises, as dificuldades, os desregramentos do mundo!...
De modo habitual, referimo-nos às provações terrestres, mormente nas épocas de transição, como se nos regozijássemos em ser folha inerte nas convulsões da torrente.
Em verdade, o mundo encontra-se em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensí-vel que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormen-
tada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais. Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.
Natural que a existência em si mesma, nessas ocasiões, se nos afigure como sendo um pai-torturado de paixões à solta.
Costumamos olvidar, porém, que o mundo é o mundo e nós somos nós. Entre o passageiro e o comboio que o transporta, há singulares e inconfundíveis diferenças. Se o veículo ameaça desastre, é possível que o viajante, dentro dele, se converta em ponto de calma, irradiando reequilíbrio.
Assim também, no Planeta. Somos todos capazes de fazer cessar em nós qualquer indução à indisciplina ou à desordem. Cada qual pode assumir as rédeas do comando íntimo e estabe-lecer com a própria consciência o encargo de calafetar com a bênção do serviço e da prece todas as brechas da alma, de modo a impedir a invasão da sombra no barco de nossos inte-resses espirituais, preservando-nos contra o mergulho no caos, tanto quanto auxiliando aqueles que renteiam connosco na viagem de evolução e de elevação.
Faze-te, pois, onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro. O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jorna-da segura através dele. Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebu-lição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário. Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.
(Copiado do Mensageiro da União: Órgão da União Fraterna)
De modo habitual, referimo-nos às provações terrestres, mormente nas épocas de transição, como se nos regozijássemos em ser folha inerte nas convulsões da torrente.
Em verdade, o mundo encontra-se em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensí-vel que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormen-
tada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais. Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.
Natural que a existência em si mesma, nessas ocasiões, se nos afigure como sendo um pai-torturado de paixões à solta.
Costumamos olvidar, porém, que o mundo é o mundo e nós somos nós. Entre o passageiro e o comboio que o transporta, há singulares e inconfundíveis diferenças. Se o veículo ameaça desastre, é possível que o viajante, dentro dele, se converta em ponto de calma, irradiando reequilíbrio.
Assim também, no Planeta. Somos todos capazes de fazer cessar em nós qualquer indução à indisciplina ou à desordem. Cada qual pode assumir as rédeas do comando íntimo e estabe-lecer com a própria consciência o encargo de calafetar com a bênção do serviço e da prece todas as brechas da alma, de modo a impedir a invasão da sombra no barco de nossos inte-resses espirituais, preservando-nos contra o mergulho no caos, tanto quanto auxiliando aqueles que renteiam connosco na viagem de evolução e de elevação.
Faze-te, pois, onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro. O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jorna-da segura através dele. Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebu-lição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário. Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.
(Copiado do Mensageiro da União: Órgão da União Fraterna)
domingo, 12 de maio de 2013
Pluralidade dos Mundos Habitados (Livro)
Advertência da 29º edição
Vinte anos se passaram desde a publicação
da primeira edição desta obra. Quando, em 1862, jovem aluno-astrônomo no
Observatório de Paris, recebi do editor deste estabelecimento o convite para
imprimir minha obra primitiva, eu não me dava conta da repercussão que
rapidamente encontrou no mundo dos leitores. Por mais interessante que me
parecesse pessoalmente, a questão astronômica e filosófica da pluralidade dos
mundos não me parecia suscetível de cativar a atenção popular. O acontecimento
mostrou o contrário: vinte e nove vezes esta obra foi reimpressa na França
durante estes vinte anos, e foi traduzida para as principais línguas da Europa,
da Ásia e da América.
Depois deste lapso de tempo, pode-se
refletir um instante neste fato, menos individual do que parece. A astronomia
deixou de ser uma ciência abstrata, reservada somente a um pequeno número de
praticantes. Tornou-se popular, conforme a esperança formulada por Arago há
trinta anos, esperança que o engenhoso astrônomo não chegou a ver realizada.
Até então as pessoas consideravam esta ciência
como inacessível, e além do mais desprovida de interesse direto, digno
de prender útil e agradavelmente sua atenção. Hoje, começam a convencer-se de
que se enganavam. O conhecimento do sistema do mundo é acessível a todas as
mentes. O estudo do Universo é ao mesmo tempo interessante e importante.
Nenhuma ciência abre horizontes tão vastos e pode melhor encantar a alma
contemplativa que a bela, a divina ciência do céu. Nenhuma é tão indispensável
para formar uma instrução positiva, real, exata; pois sem ela, vivemos como
vegetais, sem saber o que nos faz viver, o que é esse sol cujos raios iluminam,
adoecem e fecundam este planeta, o que é esta Terra sobre a qual repousam
nossos pés, que forças a sustentam e levam-na pelo espaço, que leis regem os
anos, as estações e os dias; vivemos sem saber quais são esses outros mundos
que brilham acima de nossas cabeças, nem o que é o céu, essa extensão infinita
no seio da qual se passam e se sucedem as várias existências de todos os
mundos. A astronomia abrange, em seu estudo, o conjunto do Universo. Todos
entendem agora que é preciso ter pelo menos uma noção elementar desse conjunto,
para saber avaliar nosso mundo segundo seu justo valor, não mais tomá-lo como
centro e fim da criação, nem manter idéias falsas apoiadas há tantos séculos
sobre esta ilusão. Sem a astronomia, é impossível raciocinar, seja em
filosofia, em religião, ou mesmo em política. Pois o destino do homem não é o
mesmo se a Terra constitui sozinha o Universo, ou se ela não é mais que um
ponto imperceptível perdido no Grande Todo: o deus dos exércitos deixa de receber
piedosos holocaustos; a humanidade terrestre não é mais a única família do
Criador; o começo e o fim da Terra não
são O começo e o fim do mundo; em suma, os princípios que acreditávamos
absolutos são apenas relativos, e uma nova filosofia, grande e sublime,
ergue-se sozinha sobre o conhecimento moderno do Universo.
Sinto-me refiz, de minha parte, de ter
podido servir para inaugurar esta nova filosofia, tornando o estudo da
astronomia tão popular quanto possível. Desde a primeira edição desta obra, sempre
tive o cuidado de manter as novas edições ao coerente dos progressos constantes
da ciência. Ao longo das obras sucessivas persegui, ele ano em ano, segundo
diferentes pontos de vista, a solução da mesma tese, e vi com alegria que estas
obras não foram menos favoravelmente acolhidas que esta. Não experimento nenhum
sentimento de mesquinha vaidade, mas sim uma alegria profunda em observar que
os homens começam a ter a idade da razão, refletem, deixam pouco a pouco os
ídolos para se aproximar da Verdade.
Passar-se-ão muitos anos, séculos ainda,
antes que esta singular humanidade terrestre adquira totalmente o uso da razão,
antes que ela saiba se conduzir, antes que ela deixe de nos oferecer
espetáculos semelhantes aos que vimos se desenrolar em nossa própria pátria, há
apenas doze anos, e que continuam a se reproduzir por toda a humanidade
"civilizada", antes que ela se erga, enfim, acima da animalidade,
para tornar-se um pouco espiritual e manifestar gostos intelectuais. Mas,
quanto mais difícil é o progresso, mais enérgicos devera ser nossos esforços.
Trabalhemos, pois, de comum acordo para educar esta raça ainda bárbara, para
libertá-la do jugo da ignorância, para propagar em seu seio as sementes da
verdade e do bem, e para multiplicar o número daqueles que, saindo do caminho
estreito, conheçam outra coisa que não os apetites materiais e sintam
desenvolver-se em si uma alma responsável chamada a destinos superiores.
Camille Flammarion, Paris, 1882
terça-feira, 30 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
André Luiz
"Quero trabalhar e conhecer a satisfação dos cooperadores anónimos da felicidade alheia. Procurarei a prodigiosa luz da fraternidade através do serviço às criaturas, olvidando o próprio nome que deixo para trás por amor a Deus e a elas. Revisto-me transitoriamente de outra personagem para melhor ensinar e amparar. Sou André Luiz."
O ano de 1944 marca a estreia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.
Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.
Todos querem saber mais sobre o autor.
André Luiz não é o seu verdadeiro nome.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.
André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.
A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.
André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente a Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.
Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos.
Chico Xavier, o médium que serviu de "ponte", hoje desencarnado, não pode mais oferecer mão segura à transmissão de seus ensinamentos luminosos.
Não sabemos se André Luiz retornará pela mão de outro médium.
Deste modo, resta apenas, aos espíritas e admiradores, o estudo de sua obra magnífica, calando interrogações para ater-se às lições ministradas, de mente despojada e coração agradecido.
Como ele, certamente, aguarda seja feito.
(©Lori Marli dos Santos - Instituto André Luiz. Todos os direitos autorais reservados conforme Lei 9.610, de 19.02.98)
sábado, 16 de março de 2013
Verdades Incontestáveis
Quem faz o bem sobre a Terra, não tem com o que se preocupar com questões relacionadas à Vida além da morte.
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Se perdoar é difícil, procure viver de tal maneira que, seja a quem for, você não tenha que fazê-lo.
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Muitas vezes, é em seus descendentes mais próximos que o orgulho do homem começará a ser quebrado.
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No ato de julgar atitudes alheias, quem o faz costuma redigir, sem apelação, a sua própria sentença condenatória.
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A porta, de fato, é tão estreita que, por ela, você só poderá passar sozinho.
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Quem se permite afetar pelas críticas, de certa maneira está dando razão a elas.
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Quando você disser que não é humilde, acredite nisso.
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Eu gostaria muito de voar, mas, antes de fazê-lo, preciso me levantar e, nem que seja a passos vacilantes, começar a caminhar para frente.
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Você pode estar numa poça de lama, mas pode ser como a semente que dela se aproveita para germinar e florescer.
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Ninguém gosta de apanhar, mas, sem apanhar, ninguém efectivamente deixa de bater.
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Se você aprender a trabalhar no clima do silêncio, numa existência poderá avançar mais que a somatória de todas as outras que você já teve.
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A grandeza do Cristianismo também foi feita pelo sacrifício dos cristãos anónimos que, ignorados pela História, pereceram nos circos do martírio.
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Você não se sentiria envergonhado de ser feliz no meio da infelicidade de tanta gente?
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O que você diz, e como diz, não tem mais importância que aquilo que você tem no coração.
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Seria de bom alvitre que, evitando o improviso, você, desde agora, já começasse a preparar a sua futura existência na Terra.
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Entre as sombras do caminho, o amor é luz na alma, mas caridade é uma lanterna na mão.
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Quem se dispõe a seguir com Jesus, não tem como evitar o Calvário.
Inácio Ferreira/Carlos Baceli - Uberaba – MG, 19 de novembro de 2012.
domingo, 10 de março de 2013
Sociedades Edificadas na Pilhagem
A ilação dolorosa que se pode extrair da situação actual é a de que essas sociedades foram edificadas à revelia do Evangelho, necessitando as suas bases de mais profundas transformações. Fundadas com o rótulo de Cristianismo, elas não o conheceram. À sombra do Deus antropomórfico que criaram para as suas comodidades, inverteram todas as lições do Salvador, em cujo ideal de fraternidade e pureza asseveraram progredir e viver. Distanciadas, porém, como se encontram, de uma identidade perfeita com os estatutos evangélicos, as sociedades europeias sucumbem sob o peso da sua opulência miserável. Suas fontes de cultura acham-se visceralmente envenenadas com as suas descobertas e ciências, que são recursos macabros para a destruição e para a morte. Não existe, ali, nenhuma unidade espiritual, à base do espírito religioso, mantenedora do progresso colectivo.
Como poderá persistir de pé uma civilização dessa natureza, se todos os seus trabalhos objectivam o extermínio dos mais fracos, estabelecendo o condenável critério da força? O Ocidente terá de conhecer uma vida nova. Um sopro admirável de verdades há-de confundir os seus erros seculares. As sociedades edificadas na pilhagem hão-de purificar-se, inaugurando o seu novo regime à base da lição fraterna de Jesus.
Esperemos, confiantes, a alvorada luminosa que se aproxima, porque, depois das grandes sombras e das grandes dores que envolverão a face da Terra, o Evangelho há-de criar, no mundo inteiro, a verdadeira Cristandade.
Nota: Este capítulo foi transcrito do livro "Emmanuel", psicografado em 1938 por Chico Xavier. A esta distância, é fácil verificar que se adivinhava, próxima, uma guerra mundial. Hoje, 75 anos passados, este texto continua actual. Esperemos que, desta vez, a alvorada luminosa se concretize, dependerá de cada um de nós!
quinta-feira, 7 de março de 2013
Eutanásia e Vida
Amigos da Terra perguntam frequentemente pela opinião dos companheiros desencarnados, com respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar longamente a morte administrada, seja por imposição de recursos medicamentosos ou por abandono de tratamento.
Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostas irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva.
Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação. Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico.
É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.
O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.
À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.
Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os!
Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme.
Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes.
Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.
Do cap. 20 do livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.
Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostas irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva.
Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação. Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico.
É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.
O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.
À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.
Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os!
Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme.
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Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes.
Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.
Do cap. 20 do livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Emmanuel Fala do Carnaval
Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época actual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objectivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o carácter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudoalegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel/ Chico Xavier
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