Há em nós uma responsabilidade não partilhada, que depende
exclusivamente de cada um. Trata-se de omissão: tudo quanto é diferente do que
deveria, em verdade, ser.
Assim, omite quem não faz o que deveria fazer, como omite
quem faz o que não deveria fazer. O mesmo se pode inferir para as palavras.
Considerem, pois, omissão, como a falta consciente e
premeditada da verdade e uma nova perspetiva da vossa conduta se abre diante
de vós, pedindo o vosso cuidado, atenção e burilamento.
Assim se entra em domínios mais subtis do ser, ainda ocultos
e despercebidos, contudo, merecedores de toda a nossa dedicação e aceitação,
como primeiro passo do seu conhecimento para sua superação.
É bela a caminhada ascendente, sempre que se abre uma janela
escondida e até desconhecida.
Psicografada em 2019-02-08