O homem da Terra, muitas vezes, confunde a existência com a
vivência. Julga que a vivência da sua vida terrena é a sua completa existência.
Esta visão redutora do “todo da sua existência de espírito”,
na “parte de uma vivência ou vida”, não lhe permite a latitude suficiente no
horizonte do seu entendimento espiritual e reduz o homem à matéria que o
compõe: nasce, cresce, morre, como a impermanência de tudo o que conhece.
Só a visão plena da existência permite, ao homem, ajustar o
entendimento de “quem é”, das suas escolhas, de onde vem e para onde vai ao
longo das suas múltiplas vivências, das suas sucessivas vidas, enriquecidas das
experiências que escolhe vivenciar.
Quando o homem estiver perante momentos complexos e
atribulados, deverá refleti-los com a dimensão da sua existência, para que lhe
possa atribuir o verdadeiro significado, peso, valor, sem a falsa ilusão da
desproporcionalidade que apenas a visão da vivência lhe dá.
Psicografada em 2019-09-06
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