Mede a velocidade dos teus passos. Porque corres?
Talvez consigas, lentamente, repensar as tuas rotinas e
desenhar pequenas alterações que te tragam a possibilidade de caminhar de forma
mais suave e serena.
Se tal conseguires, verás que encontras espaço e tempo para
reparar naquela flor que abriu, no arco-íris do céu, no semblante triste do
desconhecido que se cruza contigo no caminho.
Em cada momento poderás enquadrar-te com o que te rodeia,
lançando um sorriso de reparo, um pensamento de gratidão pelo belo, uma prece
mental por esse desconhecido.
O suave caminhar vai proporcionar-te sair da precipitação e
da pressa, que te isolam de ti e dos outros, e conhecer uma forma mais presente
e consciente de estar contigo, de estar com os outros, de estar no mundo.
Psicografada em 2019-02-15
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