Sempre que possível, sê a palavra que serena os ânimos.
Sempre que possível, sê o silêncio que amaina a tempestade.
Sempre que possível, sê o gesto de brandura e serviço.
Sempre que possível, sê o bálsamo apaziguador.
Não penses que deves dedicar estas atitudes aos teus
semelhantes que consideras merecedores, pois seria fácil e óbvio.
Dedica o teu esforço aos teus irmãos mais rudes, mais
ingratos, mais orgulhosos; não para lhe colheres um gesto de reconhecimento
pois, provavelmente, tal não acontecerá, mas pelo simples facto de seres
coerente contigo próprio, pelo que já entendes, pelo que já professas.
Ao coincidires contigo, nos conceitos e na manifestação,
experimentas uma reconfortante sensação de harmonia, coerência e sintonia com
os planos superiores que te propões alcançar.
Psicografada em 2018-08-24
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