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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




Contactos

CONTACTOS:

E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


domingo, 29 de janeiro de 2012

Ingredientes do Êxito


O êxito espera por você, tanto quanto vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes. 
Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.
Não se detenha, diante da oportunidade de servir.
Mobilize o pensamento para criar vida nova.
Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.
Saliente qualidades e esqueça defeitos.
Desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão.
Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.
Enriqueça seu vocabulário com boas palavras.
Aprendendo a escutar, você saberá compreender. 
A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem. 
Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria sem afligir-se pelo futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje. 
Habitue-se a sorrir.
Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.
Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo, porque a dificuldade é o meio que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
Ampare-se, amparando os outros. 
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.
Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.
Observe, todo o tempo é tempo de Deus para restaurar e corrigir, começar e recomeçar. 


Do Livro: Respostas da Vida
Chico Xavier/André Luiz

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Primeira Pedra


Há, sim, muitos companheiros errados.


Ninguém nega.


Esse, que te protegia a confiança, desabou, à maneira de tronco pesado, sobre a plantação, ainda frágil, de tua fé.


O outro, que te parecia invulnerável no desassombro, acovardou-se e fugiu.


Conheceste os que pregavam generosidade, agarrando-se à avareza, e notaste os que falavam em virtude, a tombarem no vício.


Situavas a fonte do consolo em vários amigos, que acabaram no desespero e recolhias orientações de outros tantos, que se afundaram na corrente das sombras, quais barcos a matroca.


Em muitos casos, trocaste entusiasmo por desalento e admiração por repugnância.


Diante de semelhantes problemas, é natural te sintas entre a mágoa e a revolta.


No entanto, entra no santuário de ti mesmo procurando compreender a nossa obrigação de auxiliar e servir, e reflete nas exigências de evolução.


Coloca-te no lugar da criatura em dificuldade e enumera quantas vezes tens sido providencialmente auxiliado, para não caíres em tentação.


Medita nas horas em que os pensamentos infelizes te dominam a alma; nos momentos em que tropeças e cais; nas ocasiões em que te enganas e sofres; nos instantes em que lastimas as faltas que não desejarias cometer; e se te sentes longe da possibilidade de errar e integralmente livre de toda culpa, poderás, então, ouvir, de novo, a lição de Jesus e atirar a primeira pedra.

Livro: Canais da Vida
Chico Xavier/Emmanuel

sábado, 21 de janeiro de 2012

Serenidade Sempre


Todo homem sábio é sereno.
A serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.
Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direccionada; ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade.
Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exactamente, deseja da vida. A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem sereno já venceu grande parte da luta.
Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio. Mantém-te sereno em todas as realizações. A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes. Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa. Tua serenidade, tua gema preciosa.
Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno. O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima. Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadas, confusas e agressivas. Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim, exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo. Sempre, porém, com serenidade. 

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 36. LEAL.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Do Médium


Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.
O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.
No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever.
Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.
Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.
A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.
Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.
O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.
Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenómeno.
A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.
Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.
Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.
Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as susceptibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.
Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.
Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.
No rastro do orgulho, segue a ruína.
Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.
O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I
CORÍNTIOS, 12:7.)
"Conduta Espírita" Chico Xavier/André Luiz

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Missão dos Espíritas


             Não percebeis desde já a formação da tempestade que deve assolar o Velho Mundo, e reduzir a nada a soma das iniquidades terrenas? Ah, bendizei o Senhor, vós que tendes fé na sua soberana justiça, e que, novos apóstolos da crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ides pregar o dogma novo da reencarnação e da elevação dos Espíritos, segundo o bom ou mau desempenho de suas missões e a maneira porque suportaram as suas provas terrenas. Deixai de temores! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Oh, verdadeiros adeptos do Espiritismo: vós sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que devem sacrificar os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas futilidades, à sua propagação. Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco. Falareis, certamente, a pessoas que não quererão escutar a palavra de Deus, porque essa palavra os convida incessantemente ao sacrifício.
            Pregareis o desinteresse aos avarentos, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos e aos déspotas: palavras perdidas, bem sabem, mas que importa! É necessário regar com o vosso suor o terreno em que deveis semear, porque ele não frutificará, não produzirá, senão sob os esforços incessantes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
            Sim, vós todos, homens de boa-fé, que tendes consciência de vossa inferioridade, ao contemplar no infinito os mundos espaciais, parti em cruzada contra a injustiça e a iniqüidade. Ide e aniquilai o culto do bezerro de ouro, que dia a dia mais se expande. Ide, que Deus vos conduz! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão, e falareis como nenhum orador sabe falar. Ide e pregai, que as populações atentas receberão com alegria as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
            Que importam as ciladas que armarem no vosso caminho? Somente os lobos caem nas armadilhas de lobos, pois o pastor saberá defender as suas ovelhas contra os carrascos imoladores.
            Ide, homens que sois grandes perante Deus, e que, mais felizes do que Tomé, credes sem querer ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando nada conseguistes obter por vós mesmos. Ide: o Espírito de Deus vos guia!
            Marcha, pois, para frente, grandiosa falange da fé! E os pesados batalhões dos incrédulos se desvanecerão diante de ti, como as névoas da manhã aos primeiros raios de Sol.
            A fé é a virtude que transporta montanhas, disse Jesus. Mas, ainda mais pesadas que as maiores montanhas, são as jazidas da impureza e de todos os vícios da impureza, no coração humano. Parti, pois, cheios de coragem, para remover essas montanhas de iniqüidades que as gerações futuras não devem conhecer, senão como pertencentes à idade das lendas, da mesma maneira como só imperfeitamente conheceis os períodos anteriores à civilização pagã.
            Sim, as revoluções morais e filosóficas vão eclodir em todos os pontos do globo. Aproxima-se a hora em que a luz divina brilhará sobre os dois mundos.
            Ide, pois, levando a palavra divina aos grandes, que a desdenharão; aos sábios, que desejarão prová-la; e aos simples e pequeninos, que a aceitarão, pois principalmente entre os mártires do trabalho, nesta expiação terrena, encontrareis entusiasmo e fé. Ide, que estes receberão jubilosos, agradecendo e louvando a Deus, a consolação divina que lhes oferecerdes; e, baixando a fronte, renderão graças pelas aflições que a Terra lhes reservou.
            Arme-se de decisão e coragem a vossa falange! Mãos à obra! O arado está pronto, a terra preparada: arai!          
            Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que vos concedeu. Mas, cuidado, que entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho, e buscai a verdade.
            Perguntareis, então: Se entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, como reconhecer os que se acham no bom caminho?
            Responderemos: Podeis reconhecê-los pelos ensinos e a prática dos verdadeiros princípios da caridade; pela consolação que distribuírem aos aflitos; pelo amor que dedicarem ao próximo; pela sua abnegação e o seu altruísmo. Podeis reconhecê-los, finalmente, pela vitória dos seus princípios, porque Deus quer que a sua lei triunfe, e os que a seguem são os escolhidos, que vencerão. Os que, porém, falseiam o espírito dessa lei, para satisfazerem sua vaidade e sua ambição, esses serão destruídos.
ERASTO
Paris, 1863
(Evangelho Segundo o Espiritismo)

sábado, 31 de dezembro de 2011

Legenda Espírita


O cultivador é conduzido ao pântano para convertê-lo em terra fértil.
O técnico é convidado ao motor em desajuste para sanar-lhe os defeitos.
O médico é solicitado ao enfermo para a benção da cura.
O professor é trazido ao analfabeto para auxiliá-lo na escola.
Entretanto, nem as feridas da terra, nem os desequilíbrios da máquina, nem as chagas do corpo e nem as sombras da inteligência se desfazem à custa de conversas amargas e, sim, ao preço de trabalho e devotamento.
O espírita cristão é chamado aos problemas do mundo, a fim de ajudar-lhes a solução; contudo, para atender em semelhante mister, há que silenciar discórdia e censura e alongar entendimento e serviço.
É por essa razão que interpretando o conceito “salvar” por “livrar da ruína” ou “preservar do perigo”, colocou Allan Kardec, no luminoso portal da Doutrina Espírita, a sua legenda inesquecível:
– ”Fora da caridade não há salvação.”

Bezerra de Menezes

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Decálogo para os Médiuns


1 - Rende culto ao dever.
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

2 - Trabalha espontaneamente.
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.

3 - Não te creias maior ou menor.
Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

4 - Não esperes recompensas no mundo.
As dádivas do Senhor, como sejam os fulgores das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a benção da coragem, não têm preço na Terra.

5 - Não centralizes a acção.
Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.

6 - Não te encarceres na dúvida.
Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede originariamente de Deus.

7 - Estuda sempre.
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.

8 - Não te irrites.
Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

9 - Desculpa incessantemente.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo
justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

10 - Não temas perseguidores.
Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.

André Luiz

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Lembrando o Espírito de Verdade


5. Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal.

Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis."

Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.

Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.

Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.

Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Espiritismo e os Conjujes


         Sem entendimento e respeito, conciliação e afinidade espiritual, torna-se difícil o êxito no casamento. 
         Todos os pretendentes à união conjugal carecem de estudar as circunstâncias do ajuste esponsalício antes do consórcio, para isso existindo o período natural do noivado. Aspecto deveras importante para ser analisado será sempre o da crença religiosa. 
         Efetivamente, se a religião idêntica no casal contribui bastante para a estabilidade do matrimónio, a diversidade dos pontos de vista não é um fator proibitivo da paz da família. Mas se aparecem rixas no lar, oriundas do choque de opiniões religiosas diferentes, a responsabilidade é claramente debitada aos esposos que se escolheram um ao outro. 
         A tendência comum de um cônjuge é a de levar o outro a pensar e agir como ele próprio, o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer. Eis por que não lhes cabe violentar situações e sentimentos, manejando imposições recíprocas, mormente no sentido de se arrastarem a determinada crença religiosa. 
         Deve partir do cônjuge de fé sincera a iniciativa de patentear a qualidade das suas convicções, em casa, pelo convite silencioso a elas, através do exemplo. 
       Não será por meio de discussões, censuras ou pilhérias em torno de assuntos religiosos que se evidenciará algum dia a excelência de uma doutrina. 
         Ao invés de murmurações estéreis, urge dar provas de espiritualidade superior, repetidas no dia-a-dia. Em lugar de conceitos extremados nas prédicas fatigantes, vale mais a exposição da crença pela melhoria da conduta, positivando-se quão pior seria qualquer criatura sem o apoio da religião. 
         Para os espíritas, jamais será construtivo constranger alguém a ler certas obras, frequentar determinadas reuniões ou aceitar critérios especiais em matéria doutrinária. 
         Quem deseje modificar a crença do companheiro ou companheira, comece a modificar a si mesmo, na vivência da abnegação pura, do serviço, da compreensão, do bom-senso prático, salientando aos olhos do outro ou da outra a capacidade de renovação dos princípios que abraça. 
         O cônjuge é a pessoa mais indicada para revelar as virtudes de uma crença ao outro cônjuge. 
         Um simples ato de bondade, no recinto do lar, tem mais força persuasiva que uma dezena de pregações num templo onde a criatura comparece contrariada. 
         Uma única prova de sacrifício entre duas pessoas que se defrontam, no convívio diário, surge mais eficaz, como agente de ensino, que uma vintena de livros impostos para leituras forçadas. 
         Em resumo, depende do cônjuge fazer a sua religião atrativa e estimulante para o outro, ao contrário de mostrá-la fastidiosa ou incómoda. 
         Nos testemunhos de cada instante, no culto vivo do Evangelho em casa e na lealdade à própria fé, persista cada qual nas boas obras, porque, ante demonstrações vivas de amor, cessam quaisquer azedumes da discórdia e todas as resistências da incompreensão.


Emmanuel/André Luís/Chico Xavier

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Determinismo e Livre Arbítrio



Emmanuel

Determinismo e Livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens.
O primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas e o segundo amplia-se com os valores da educação e da experiência.
A determinação divina na sagrada lei universal é sempre a do bem e da felicidade, para todas as criaturas.
No lar humano, não vedes um pai generoso e ativo, com um largo programa de trabalhos pela ventura dos filhos? E cada filho, cessado o esforço da educação na infância, na preparação para a vida, não deveria ser um colaborador fiel da generosa providência paterna pelo bem de toda a comunidade familiar? Entretanto, a maioria dos pais humanos deixa a terra sem ser compreendida, apesar de todo esforço despendido na educação dos filhos.
Nessa imagem muito frágil, em comparação com a paternidade divina, temos um símile da situação.
O Espírito que, de algum modo, já armazenou certos valores educativos, é convocado para esse ou aquele trabalho de responsabilidade junto de outros seres em provação rude, ou em busca de conhecimentos para a aquisição da liberdade. Esse trabalho deve ser levado a efeito na linha reta do bem, de modo que esse filho seja o bom cooperador do Pai Supremo, que é Deus. O administrador de uma instituição, o chefe de oficina, o escritor de um livro, o mestre de uma escola, têm a sua parcela de independência para colaborar na obra divina, e devem retribuir a confiança espiritual que lhes foi deferida. Os que se educam e conquistam direitos naturais, inerentes à personalidade, deixam de obedecer, de modo absoluto, no determinismo da evolução, porquanto estarão aptos a cooperar no serviço das ordenações, podendo criar as circunstâncias para a marcha ascensional de seus subordinados e irmãos em humanidade, no mecanismo de responsabilidade da consciência esclarecida.
Nesse trabalho de ordenar com Deus, o filho necessita considerar o zelo e o amor paternos, a fim de não desviar sua tarefa do caminho reto, supondo-se senhor arbitrário das situações, complicando a vida da família humana, e adquirindo determinados compromissos, por vezes bastante penosos, porque, contrariamente ao propósito dos pais, há filhos que desbaratam os “talentos” colocados em suas mãos, na preguiça, no egoísmo, na vaidade e no orgulho.
Daí a necessidade de concluirmos com a apologia da Humanidade, salientando que o homem que atingiu certa parcela de liberdade está retribuindo a confiança do Senhor, sempre que age com a sua vontade misericordiosa e sábia, reconhecendo que o seu esforço individual vale muito, não por ele, mas pelo amor de Deus que o protege e ilumina na edificação de sua obra imortal.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nova Luz



NOVA  LUZ

Antero de Quental


Desfez-se a sombra do mistério errante...
E as vozes da Mansão Desconhecida
Trazem da morte estranha e indefinida
A mensagem da vida triunfante!

É a compassiva luz de Outro Levante
Revelando a beleza de Outra Vida,
Sol para a Terra escura e irredimida,
Fé para a Humanidade vacilante...

Há claridades sobre a noite imensa...
Cai a negra muralha da descrença
Aos lampejos celestes da Verdade.

É a nova luz divina que se eleva,
Nos turbilhões de lágrimas e treva,
Traçando a senda para a Eternidade!


Psicografia em Reunião Pública  Data – 1945
Local – Centro Espírita Venâncio Café, na cidade de Juiz de Fora, Minas


Do Livro  "Através do Tempo", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Apontamentos Cristãos




  1. Não te encolerizes.
O punhal da nossa ira alcança-nos a própria saúde, impondo-nos o vírus da enfermidade.
  1. Não critiques.
A lâmina de nossa reprovação volta-se invariavelmente, contra nós, expondo-nos as próprias deficiências.
  1. Não comentes o mal do próximo.
O lodo da maledicência derramar-se-á sobre os nossos passos, enodando-nos o caminho.
  1. Não apedrejes.
Os calhaus da nossa violência de hoje tomarão amanhã, por alvo, a nossa cabeça.
  1. Não desesperes.
O raio de nossa inconformação aniquilará a sementeira de nossos melhores sonhos.
  1. Não perturbes.
O ruído de nossa dissensão desorientar-nos-á o próprio raciocínio.
  1. Não escarneças.
O fel de nosso sarcasmo azedará o vinho da alegria no vaso de nosso coração, envenenando-nos a existência.
  1. Não escravizes.
As algemas do nosso egoísmo aprisionar-nos-ão no cárcere da loucura.
  1. Não odeies.
A labareda de nosso ódio incendiar-nos-á o próprio destino.
  1. Não firas.
O golpe da nossa crueldade, brandido na direcção dos outros, retornará a nós mesmos, inevitavelmente, fazendo chagas de dor e aflição no corpo de nossa vida.

André Luis / Francisco Cândido Xavier



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tomada de Posse dos Corpos Sociais para 2011/2014

Em 05 de Dezembro de 2011, pelas 21 horas, na sede desta Associação, foram empossados pela Presidente da Assembleia-Geral cessante, os elementos dos novos Corpos Sociais, eleitos em 30 de Novembro de 2011 e que constam de seguinte lista:


GRUPO DE ESTUDOS ESPÍRITAS NOVA SAGRES

(Corpos Sociais 2011/2014)



MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Presidente: Lígia Maria Torres Maia de Almeida (Sócia n.º 66)
1.ª Secretária: Isabel Maria Soares da Silva (Sócia n.º 203)
2.ª Secretária: Maria Helena Pereira Azevedo (Sócia n.º 195)


DIRECÇÃO

Presidente: Diamantino Lopes da Cruz (Sócio n.º 115)
Secretária: Sílvia Cristina Soares da Silva (Sócia n.º 204)
Tesoureira: Maria Luísa Resende Capelo (Sócia n.º 201)


CONSELHO FISCAL

Presidente: Maria Antonieta Ramos Leal (sócia n.º 51)
Secretária: Fernanda Almeida Costa Ventura dos Santos (Sócia n.º 213)
Vogal: José Cerqueira da Mota (Sócio n.º 155)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eleição dos Corpos Sociais para 2011/2014

De acordo com a Convocatória da Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de 19 de Outubro de 2011, realizar-se-há uma Assembleia Geral Extraordinária na sede da Associação, pelas 20 horas do dia 30 de Novembro de 2011 com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único: Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2011/2014.

Se à hora marcada, não houver quórum, realizar-se-há uma hora depois, com qualquer número de Associados, ao abrigo do Artigo 28.º Ponto 1, dos Estatutos.

Assim, para conhecimento de todos os Associados, se publica, seguidamente, a única lista concorrente.
Contamos com a Vossa presença para assim cumprirmos um importante dever.





GRUPO DE ESTUDOS ESPÍRITAS NOVA SAGRES

(Apresentação de Lista para os Corpos Sociais 2011/2014)


LISTA “ÚNICA”



MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Lígia Maria Torres Maia de Almeida (Sócia n.º 66)
1.ª Secretária: Isabel Maria Soares da Silva (Sócia n.º 203)
2.ª Secretária: Maria Helena Pereira Azevedo (Sócia n.º 195)



DIRECÇÃO

Presidente: Diamantino Lopes da Cruz (Sócio n.º 115)
Secretária: Sílvia Cristina Soares da Silva (Sócia n.º 204)
Tesoureira: Maria Luísa Resende Capelo (Sócia n.º 201)
1.º Suplente: Madalena Jesus Pereira de Sousa (Sócia n.º 197)
2.º Suplente: Maria Idalina Gomes da Silva (Sócia n.º 54)
3.º Suplente: Maria Fernanda Amaral Morais (Sócia n.º 177)



CONSELHO FISCAL

Presidente: Maria Antonieta Ramos Leal (sócia n.º 51)
Secretária: Fernanda Almeida Costa Ventura dos Santos (Sócia n.º 213)
Vogal: José Cerqueira da Mota (Sócio n.º 155)
1.º Suplente: Sérgio Rafael Conceição Lima de Almeida (Sócio n.º 219)
2.º Suplente: Gilson Cabral Lopes Pina (Sócio n.º 234)
3.º Suplente: Joaquim Pereira Ribeiro (Sócio n.º 223)




PROGRAMA DE ACÇÃO

Ao candidatar-se, a presente lista, tem como objectivo manter e reforçar a Nova Sagres como centro de acolhimento e ajuda a todos aqueles que, independentemente de raça, nacionalidade, condição social ou credo religioso, a ela recorrem com a finalidade de ultrapassar as dificuldades que se lhes apresentam no dia a dia, bem como, para todos aqueles que, não encontrando respostas satisfatórias, em outras instituições, para as suas perguntas de carácter existencial, aqui aportarem com o intuito de procurar respostas, através do estudo da Doutrina Espírita.
Para a consecução de tal objectivo, é intenção desta lista promover as seguintes actividades:
Públicas
  • Manutenção de uma palestra semanal, seguida de passe (Quarta-feira).
  • Estudo básico, com base nas obras da codificação (Allan Kardec), que será a base de estudo para todos que queiram adentrar em estudos mais aprofundados (Segunda-feira).
  • Atendimento fraterno de acolhimento e esclarecimento, antes do estudo básico e da palestra (Segunda-feira e Quarta-feira).
Privadas
  • Estudo avançado para o grupo de trabalhos (Sexta-feira).
  • Criação de um grupo de ajuda através da oração, aberto a novos desenvolvimentos consoante inspiração Superior (Quinta-feira).

Conscientes de que muito será pedido a cada um dos trabalhadores, quer no que respeita à doação de si e do seu tempo, mas principalmente no que respeita à sua própria transformação interior, porque será ela o suporte de todo o trabalho a realizar, tomaremos a decisão de servir anonimamente e confiaremos à Providência Divina a condução dos nossos passos na tarefa que nos for confiada.

Maia, 06 de Novembro de 2011
O apresentante da Lista

Diamantino Lopes da Cruz (Associado n.º 115)


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Anjos Guardiães



Anjos Guardiães

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre. Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Doenças

As enfermidades ou os desequilíbrios do Espírito têm início com os abusos e afastamentos da Lei Divina.
Toda moléstia é de origens espiritual, razão porque há doentes e não doenças.

A humanidade é constituída de mentes enfermas, essa a causa profunda das doenças.


A dor provocada pelas enfermidades tem uma função retificadora e não podemos considerá-la como uma desgraça.


As lesões perispirituais que surgiram dos erros e abusos anteriores se transformam em moléstias orgânicas nas reencarnações posteriores.


As doenças podem ser curáveis ou incuráveis.


As doenças incuráveis são compulsórias, qualquer tratamento é paliativo e apenas alívio. São elas: paralisias, defeitos congênitos, doenças mentais, etc.


As doenças podem ser curáveis quando soa doenças que apresentam sintomas pelos quais se pode localizar a sua causa.
Tipos de doenças curáveis que ocorrem por condensação de energias tais como: as inflamatórias, os tumores, as alergias, os cistos, rinites, gastrites, etc.


Doenças causadas por carência de energias: as degenerativas, necroses, arterioscleroses, também as anemias, arritmias, mialgias, etc. Todas que se caracterizam por dor acentuada.


Doenças inibidoras: André Luiz nos fala delas denominando as restrições pedidas: são defeitos ou inibições funcionais que limitam atividades abusivas do organismo.


Falsas doenças: aproximação e sintonia com espíritos inferiores. A pessoa apresenta os sintomas e na verdade não está doente.


Tratamentos


A Medicina alopata que através de um antídoto cujo princípio é o contrário, cura o seu oposto.

A Medicina homeopata cura através dos semelhantes, ou seja, o semelhante cura o seu igual.

No primeiro caso o remédio provoca um efeito contrário à doença e a expulsa ou destrói. No segundo caso o remédio provoca uma reação igual ao que o corpo está tendo pela doença, mas de forma benigna, ativando os meios de defesa do organismo.
Carlos Toledo Rizzini em Evolução para o Terceiro Milênio, afirma que o Evangelho é a medicina profilática. Amar ao próximo é um dos mais sábios conselhos médicos de todos os tempos.



Moléstias mentais


André Luiz em Evolução em Dois Mundos e Inácio Ferreira em Novos Rumos à Medicina falam-nos de “lembranças recalcadas no espírito” e “lembranças armazenadas do perispírito”. A reencarnação como chave para compreender a origem dos impulsos do homem civilizado. Entendemos aqui por impulsos – forças que dão origem às nossas atitudes e condutas. Tais forças são basicamente inconscientes, são aquisições de vidas anteriores – boas ou más - , as criaturas só se sentem bem depois de executá-las.


Irmão X nos diz que contra os “pequenos esforços” no auto-aperfeiçoamento opõem-se os “impulsos seculares”. O homem perfeitamente normal não existe.


A causa da perturbação psíquica reside na desobediência constante as Leis de Deus. O doente psíquico é alguém que se entregou ao desanimo várias vezes.


O egoísmo é a base dos desequilíbrios da alma, junto com o orgulho e a hostilidade, segundo nos ensina o Evangelho Segundo o Espiritismo.


Conseqüências
Personalidades doentias = amorais – mentiras – fracos – odientos – agressivos – hipocondríacos - ansiosos.


Recordações do passado = mais observados em idosos em decorrência do desgaste do tempo e o afrouxamento dos laços que unem o corpo ao espírito – perda de fluido vital.


Causas
Remorsos, não só de outras existências, mas desta própria. Esses estados mórbidos da mente humana são distribuídos em duas condições: Neuroses e Psicoses


Neurose é um distúrbio emocional da personalidade que conduz o doente a um estilo de vida desajustado.


Psicose: a desorganização da mente é muito mais avançada, os portadores não possuem senso de realidade e convício social, não sabem o que faz.
O esquizofrênico é um psicótico mais ou menos grave. Quando acentuada entra em catatonia e demência paranóide.


Obsessão


Causa agravamento de neuroses e psicoses. Pode-se enlouquecer porque um Espírito domina a vontade e impõe seus pensamentos a outro. Dr. Inácio Ferreira, psiquiatra espírita dos anos 30 e 40, médico responsável e diretor de clínica psiquiátrica em Uberaba, Minas Gerais, atendeu em 1915 enfermos mentais curando 40% ou o equivalente a 763 pacientes pela desobsessão.

Fonte: Centro espírita Nosso Lar

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mistificação no meio espírita

"Nada, absolutamente nada, ocorre por acaso. Quem se dedica à mediunidade deve, pois, manter-se vigilante e não ignorar jamais a advertência de Erasto contida no cap. XX, item 230, d´O Livro dos Médiuns: “Melhor será repelir dez verdades do que admitir uma única mentira, uma só teoria falsa”. “As falsas comunicações, que de tempos a tempos ele recebe – afirma Divaldo P. Franco –, são avisos para que não se considere infalível e não se ensoberbeça.” (Moldando o Terceiro Milênio, de Fernando Worm, cap. 7, pág. 62.)"

"A prática espírita, como todos sabemos, não está livre da mistificação, porquanto aprendemos, com o estudo da escala espírita, que existem Espíritos levianos, ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros, que se metem em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. "Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em erro, por meio de mistificações e de espertezas." (O Livro dos Espíritos, questão no 103.)
Esses Espíritos podem estar desencarnados ou encarnados, o que quer dizer que a mistificação pode ser proveniente do médium, o que não é, porém, muito comum no meio espírita sério.
Allan Kardec assevera que a mistificação é fácil de evitar. Basta, para isso – ensina o Codificador –, não exigir do Espiritismo senão o que ele pode e deve dar, que é a melhoria moral da Humanidade. "Se vocês não se afastarem daí, não serão jamais enganados", advertiu o Espírito de Verdade, que no mesmo passo esclareceu: "Os Espíritos vêm instruí-los e guiá-los no caminho do bem e não no caminho das honras e da fortuna, ou para servirem suas mesquinhas paixões. Se não lhes pedissem jamais nada de fútil ou fora de suas atribuições, não dariam oportunidade alguma aos Espíritos enganadores; donde vocês devem concluir que quem é mistificado tem apenas o que merece." (O Livro dos Médiuns, cap. XXVII, item 303, 1a pergunta.)
Na mesma obra e no mesmo item, o Espírito de Verdade afirma que "Deus permite as mistificações para provar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que fazem do Espiritismo um objeto de divertimento". (L.M., cap. XXVII, item 303, 2a pergunta.)


– Além das advertências e recomendações já referidas, Allan Kardec nos fornece seguras orientações a respeito do tema no cap. XXIV, item 268, d' O Livro dos Médiuns, do qual extraímos os apontamentos seguintes:

a) entre os Espíritos, poucos há que têm um nome conhecido na Terra; por isso é que, na maioria das vezes, eles nenhum nome declinam;

b) como os homens, quase sempre, querem saber o nome do comunicante, para os satisfazer o Espírito elevado pode tomar o de alguém que é reverenciado na Terra. Não quer isso dizer que se trata, nesse caso, de uma mistificação ou uma fraude. Seria sim, se o fizesse para nos enganar, mas, quando é para o bem, Deus permite que assim procedam os Espíritos da mesma categoria, porque há entre eles solidariedade e analogia de pensamentos. Ocorre ainda que muitas vezes o Espírito evocado não pode vir, e ele envia então um mandatário, que o representará na reunião;

c) quando Espíritos de baixo padrão moral adotam nomes respeitáveis para nos induzirem ao erro, não é com a permissão dos Espíritos indevidamente nomeados que eles procedem. Os enganadores serão punidos por essa falta. Fique certo, todavia, que, se não fôssemos imperfeitos, não teríamos em torno de nós senão bons Espíritos. Se somos enganados, só de nós mesmos nos devemos queixar;

d) existem pessoas pelas quais os Espíritos superiores se interessam e, quando eles julgam conveniente, as preservam dos ataques da mentira. Contra essas pessoas os enganadores nada podem. Os bons Espíritos se interessam pelos que usam criteriosamente da faculdade de discernir e trabalham seriamente por melhorar-se. Dão a esses suas preferências e os secundam;

e) os Espíritos superiores nenhum outro sinal têm, para se fazerem reconhecer, além da superioridade das suas idéias e da sua linguagem. Os sinais materiais podem ser facilmente imitados. Já os Espíritos inferiores se traem de tantos modos, que seria preciso ser cego para deixar-se iludir. Os Espíritos só enganam os que se deixam enganar;

f) há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as idéias e que, muitas vezes, tomam idéias falsas e vulgares como sublimes. Como podem essas pessoas, que não estão aptas a julgar as obras dos homens, julgar as dos Espíritos?;

g) quando as pessoas são bastante modestas para reconhecerem a sua incapacidade, não se fiam apenas em si; quando, por orgulho, se julgam mais capazes do que o são, trazem consigo a pena da vaidade tola que alimentam. Os mistificadores sabem perfeitamente a quem se dirigem. Há pessoas simples e pouco instruídas mais difíceis de enganar do que outras, que têm finura e saber. Lisonjeando-lhes as paixões, fazem eles do homem o que querem."

Tipos de Mensagens Espíritas - O livro dos médiuns

Dividindo o livro em duas partes, Allan Kardec buscou, nos primeiros capítulos, lançar as “Noções Preliminares” do seu estudo, levantando as vigas sobre as quais todo o texto seguinte se sustentaria.

É assim que, questionando e demonstrando a existência dos Espíritos como condição primeira dos fenómeno mediúnicos, ele revela que esses acontecimentos não fazem parte da faixa do “maravilhoso ou sobrenatural”, mas obedecem a leis naturais e têm acontecido em todos os tempos, desde as recuadas épocas, como atestam os registros históricos de um sem numero de povos e religiões. Também apresenta e analisa os métodos de abordagem dos fenômenos, destacando o que melhor se aplica à prática espírita, e analisa os sistemas alternativos empregados para explicar as comunicações espíritas, revelando suas fragilidades.

“Das manifestações espíritas” é o titulo da segunda parte da obra. Estudando a ação os espíritos sobre a matéria, Kardec classifica as manifestações em dois grandes grupos: as físicas e as inteligentes, apresentando teorias e análises criteriosas sobre como alguns fenômenos se processam. Analisa, também, a natureza grosseira, frívola, séria ou instrutiva das comunicações, estudando a linguagem dos Espíritos e as diversas características e especialidades de médiuns (videntes, aqueles que vêem Espíritos; audientes, aqueles que os ouvem, etc), ensinando como a identificação das possibilidades individuais é caminho seguro para uma boa prática da mediunidade.

Ainda nesse passo, o mestre francês se ocupa da formação e desenvolvimento da mediunidade, mostrando seus possíveis inconvenientes e perigos, estudando o papel e também a influência moral dos médiuns nas comunicações, bem como do meio onde este se encontra, e abordando, ainda, questões como obsessão (a influência persistente, incômoda e indesejável de um Espírito sobre outro), charlatanismo (quando pessoas se fazem de médiuns iludindo a boa fé das pessoas) e outras de igual importância, indicando sua sensibilidade na percepção da abrangência e complexidade da experiência mediúnica.

TIPOS DE COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS
O Livro dos Médiuns nos ensina a classificar as comunicações que recebemos dos Espíritos em quatro categorias:

Comunicações Grosseiras. Ferem o decoro e só podem provir de Espíritos das classes mais inferiores. Podem ser triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e até mesmo ímpias, dependendo do caráter do Espírito comunicante.

Comunicações Frívolas. São dadas por Espíritos levianos, zombeteiros ou maliciosos, que não se preocupam com a verdade e nem dão importância ao que dizem. Saem às vezes com tiradas espirituosas e mordazes, misturando muitas vezes brincadeiras banais com duras verdades. Espíritos levianos costumam aproveitar todas as ocasiões de se intrometerem nas comunicações.

Comunicações Sérias. Tratam de assuntos graves, são ponderadas, não contém traços de frivolidade nem de grosseria. Elas são sempre úteis, mesmo que para uma finalidade particular. Pode conter erros, pois os conhecimentos dos Espíritos são limitados ao seu grau evolutivo. Por isso todas as comunicações recebidas devem ser analisadas à luz da razão e da lógica.

Comunicações Instrutivas. São as comunicações serias que têm por finalidade principal algum ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências, a Moral, a Filosofia, etc. Podem ser mais ou menos profundas, mas seu alcance é geral ou, algumas vezes, universal.

Adverte O Livro dos Médiuns: “Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e perseverem, deixando aos Espíritos levianos o cuidado de divertir os que só vêem nas comunicações uma forma de distração passageira


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Doutrina Espirita

Pelo método aplicado na observação dos factos, pelas respostas que oferece às profundas indagações do espírito humano, com reflexos inevitáveis no modo de proceder das pessoas, salienta-se que o espiritismo é uma doutrina de tríplice aspecto: científico, filosófico e moral.

No livro “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec diz-nos que «o espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.

1. Ciência – método científico

Os fenómenos mediúnicos, tão antigos quanto o homem à face da terra, sempre chamaram a atenção para a realidade da vida espiritual.

O espiritismo, surgindo numa época de emancipação e madureza intelectual, procedeu, na sua elaboração, da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental.

O espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e demonstrou a existência do perispírito.

A parte experimental do espiritismo está contida em «O Livro dos Médiuns», editado em Paris, França, em 1861.

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2. Filosofia – novos campos para o conhecimento

As grandes questões da alma permaneceram por muito tempo encobertas pelo véu do mistério e do dogma.

A libertação do conhecimento, nos tempos modernos, permitiu ao homem questionar os princípios filosóficos dogmáticos, incapazes de resistirem ao mínimo critério de lógica.

A filosofia espírita está consubstanciada em «O Livro dos Espíritos», editado em 1857.

As bases da doutrina espírita foram estabelecidas por Allan Kardec, através da análise e selecção das comunicações dos espíritos, usando o critério da universalidade e concordância do ensino dos espíritos à luz da razão.

O espiritismo propugna pela fé raciocinada.

Os pontos fundamentais do espiritismo são: Deus; o espírito e a sua imortalidade; comunicabilidade dos espíritos; a reencarnação; pluralidade dos mundos habitados; leis morais.

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3. Moral – aperfeiçoamento interior

O homem primitivo, não podendo explicar os fenómenos naturais, atribuía-os a uma potência superior, que ele passou a reverenciar, surgindo as formas primitivas de culto.

O espiritismo não tem formas exteriores de adoração, nem sacerdotes, nem liturgia.

A parte moral do espiritismo está contida em «O Evangelho Segundo o Espiritismo», editado em 1864.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Deus criou o mal ?

 
Durante uma conferê ncia com vários universitários, um professor da Universidade de berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
–Deus criou tudo o que existe?
Um aluno respondeu com grande certeza:–Sim, Ele criou!
–Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.
–Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor indagou:–Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal ? pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmo, então Deus é mau?
O jovem ficou calad diante de tal resposta e o professor, feliz , se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.
Outro estudante levantou a mão e disse:– Posso fazer uma pergunta, professor?
–Lógico, foi boa a resposta do professor . O jovem ficou de pé e perguntou:
–Professor o frio existe??
–Que pergunta é essa?? Lógico que existe , ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com certa imponência rapaz respondeu:–De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis físicas, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor,todos os corpos ficam inertes, incapaz de reagir, mas o frio não existe.Nó criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.
–E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante:
–Existe !!Respondeu o professor
E o estudante continuou:
–Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Continuou :–Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente , o jovem perguntou ao professor:
–Senhor, o mal existe? Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, o professor respodeu:
–Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos, estupros, crimes e violênciano mundo todo, essas coisas são do mal! Com um sorriso no rosto o estudante respondeu: –O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. Omal é smplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o malé uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter a Deus presente em seus corações . É como acontece com o frio quando não há calor, ou escuridão quando não há luz . Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apesas balançou a cabeça permanecendo calado. Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome? Respondeu:
Albert Einstein, senhor !

Amor numa latinha de leite

Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.
Estavam famintos:
▬ Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta..
▬ Aqui não há nada moleque…’, dizia outro…
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças…
Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
▬ Vou ver se tenho alguma coisa para vocês… coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
▬ Você é mais velho, tome primeiro…e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língu’.
Eu, como um tolo, contemplava a cena…
Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino…!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.
Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
Como está gostoso!
Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
▬ Agora você,
▬ Agora eu,
▬ Agora você,
▬ Agora eu…
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo… ele sozinho.
Esse ‘agora você’, ‘agora eu’ encheram-me os olhos de lágrimas…
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, “quem dá é mais feliz do que quem recebe.
▬ É assim que nós temos de amar.
Sacrificando-nos:
Com tal discrição,
Com tal elegância,
Com tal naturalidade,
Que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos.”
▬ Como você poderia hoje encontrar um pouco desta “felicidade” fazendo a vida de alguém melhor, mais “gostosa de ser vivida”?
Vamos lá, levante-se e faça o que for necessário!
Ajude alguém, colabore!
E você será mais feliz!