Acerca de mim

A minha foto
Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




Contactos

CONTACTOS:

E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Doenças

As enfermidades ou os desequilíbrios do Espírito têm início com os abusos e afastamentos da Lei Divina.
Toda moléstia é de origens espiritual, razão porque há doentes e não doenças.

A humanidade é constituída de mentes enfermas, essa a causa profunda das doenças.


A dor provocada pelas enfermidades tem uma função retificadora e não podemos considerá-la como uma desgraça.


As lesões perispirituais que surgiram dos erros e abusos anteriores se transformam em moléstias orgânicas nas reencarnações posteriores.


As doenças podem ser curáveis ou incuráveis.


As doenças incuráveis são compulsórias, qualquer tratamento é paliativo e apenas alívio. São elas: paralisias, defeitos congênitos, doenças mentais, etc.


As doenças podem ser curáveis quando soa doenças que apresentam sintomas pelos quais se pode localizar a sua causa.
Tipos de doenças curáveis que ocorrem por condensação de energias tais como: as inflamatórias, os tumores, as alergias, os cistos, rinites, gastrites, etc.


Doenças causadas por carência de energias: as degenerativas, necroses, arterioscleroses, também as anemias, arritmias, mialgias, etc. Todas que se caracterizam por dor acentuada.


Doenças inibidoras: André Luiz nos fala delas denominando as restrições pedidas: são defeitos ou inibições funcionais que limitam atividades abusivas do organismo.


Falsas doenças: aproximação e sintonia com espíritos inferiores. A pessoa apresenta os sintomas e na verdade não está doente.


Tratamentos


A Medicina alopata que através de um antídoto cujo princípio é o contrário, cura o seu oposto.

A Medicina homeopata cura através dos semelhantes, ou seja, o semelhante cura o seu igual.

No primeiro caso o remédio provoca um efeito contrário à doença e a expulsa ou destrói. No segundo caso o remédio provoca uma reação igual ao que o corpo está tendo pela doença, mas de forma benigna, ativando os meios de defesa do organismo.
Carlos Toledo Rizzini em Evolução para o Terceiro Milênio, afirma que o Evangelho é a medicina profilática. Amar ao próximo é um dos mais sábios conselhos médicos de todos os tempos.



Moléstias mentais


André Luiz em Evolução em Dois Mundos e Inácio Ferreira em Novos Rumos à Medicina falam-nos de “lembranças recalcadas no espírito” e “lembranças armazenadas do perispírito”. A reencarnação como chave para compreender a origem dos impulsos do homem civilizado. Entendemos aqui por impulsos – forças que dão origem às nossas atitudes e condutas. Tais forças são basicamente inconscientes, são aquisições de vidas anteriores – boas ou más - , as criaturas só se sentem bem depois de executá-las.


Irmão X nos diz que contra os “pequenos esforços” no auto-aperfeiçoamento opõem-se os “impulsos seculares”. O homem perfeitamente normal não existe.


A causa da perturbação psíquica reside na desobediência constante as Leis de Deus. O doente psíquico é alguém que se entregou ao desanimo várias vezes.


O egoísmo é a base dos desequilíbrios da alma, junto com o orgulho e a hostilidade, segundo nos ensina o Evangelho Segundo o Espiritismo.


Conseqüências
Personalidades doentias = amorais – mentiras – fracos – odientos – agressivos – hipocondríacos - ansiosos.


Recordações do passado = mais observados em idosos em decorrência do desgaste do tempo e o afrouxamento dos laços que unem o corpo ao espírito – perda de fluido vital.


Causas
Remorsos, não só de outras existências, mas desta própria. Esses estados mórbidos da mente humana são distribuídos em duas condições: Neuroses e Psicoses


Neurose é um distúrbio emocional da personalidade que conduz o doente a um estilo de vida desajustado.


Psicose: a desorganização da mente é muito mais avançada, os portadores não possuem senso de realidade e convício social, não sabem o que faz.
O esquizofrênico é um psicótico mais ou menos grave. Quando acentuada entra em catatonia e demência paranóide.


Obsessão


Causa agravamento de neuroses e psicoses. Pode-se enlouquecer porque um Espírito domina a vontade e impõe seus pensamentos a outro. Dr. Inácio Ferreira, psiquiatra espírita dos anos 30 e 40, médico responsável e diretor de clínica psiquiátrica em Uberaba, Minas Gerais, atendeu em 1915 enfermos mentais curando 40% ou o equivalente a 763 pacientes pela desobsessão.

Fonte: Centro espírita Nosso Lar

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mistificação no meio espírita

"Nada, absolutamente nada, ocorre por acaso. Quem se dedica à mediunidade deve, pois, manter-se vigilante e não ignorar jamais a advertência de Erasto contida no cap. XX, item 230, d´O Livro dos Médiuns: “Melhor será repelir dez verdades do que admitir uma única mentira, uma só teoria falsa”. “As falsas comunicações, que de tempos a tempos ele recebe – afirma Divaldo P. Franco –, são avisos para que não se considere infalível e não se ensoberbeça.” (Moldando o Terceiro Milênio, de Fernando Worm, cap. 7, pág. 62.)"

"A prática espírita, como todos sabemos, não está livre da mistificação, porquanto aprendemos, com o estudo da escala espírita, que existem Espíritos levianos, ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros, que se metem em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. "Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em erro, por meio de mistificações e de espertezas." (O Livro dos Espíritos, questão no 103.)
Esses Espíritos podem estar desencarnados ou encarnados, o que quer dizer que a mistificação pode ser proveniente do médium, o que não é, porém, muito comum no meio espírita sério.
Allan Kardec assevera que a mistificação é fácil de evitar. Basta, para isso – ensina o Codificador –, não exigir do Espiritismo senão o que ele pode e deve dar, que é a melhoria moral da Humanidade. "Se vocês não se afastarem daí, não serão jamais enganados", advertiu o Espírito de Verdade, que no mesmo passo esclareceu: "Os Espíritos vêm instruí-los e guiá-los no caminho do bem e não no caminho das honras e da fortuna, ou para servirem suas mesquinhas paixões. Se não lhes pedissem jamais nada de fútil ou fora de suas atribuições, não dariam oportunidade alguma aos Espíritos enganadores; donde vocês devem concluir que quem é mistificado tem apenas o que merece." (O Livro dos Médiuns, cap. XXVII, item 303, 1a pergunta.)
Na mesma obra e no mesmo item, o Espírito de Verdade afirma que "Deus permite as mistificações para provar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que fazem do Espiritismo um objeto de divertimento". (L.M., cap. XXVII, item 303, 2a pergunta.)


– Além das advertências e recomendações já referidas, Allan Kardec nos fornece seguras orientações a respeito do tema no cap. XXIV, item 268, d' O Livro dos Médiuns, do qual extraímos os apontamentos seguintes:

a) entre os Espíritos, poucos há que têm um nome conhecido na Terra; por isso é que, na maioria das vezes, eles nenhum nome declinam;

b) como os homens, quase sempre, querem saber o nome do comunicante, para os satisfazer o Espírito elevado pode tomar o de alguém que é reverenciado na Terra. Não quer isso dizer que se trata, nesse caso, de uma mistificação ou uma fraude. Seria sim, se o fizesse para nos enganar, mas, quando é para o bem, Deus permite que assim procedam os Espíritos da mesma categoria, porque há entre eles solidariedade e analogia de pensamentos. Ocorre ainda que muitas vezes o Espírito evocado não pode vir, e ele envia então um mandatário, que o representará na reunião;

c) quando Espíritos de baixo padrão moral adotam nomes respeitáveis para nos induzirem ao erro, não é com a permissão dos Espíritos indevidamente nomeados que eles procedem. Os enganadores serão punidos por essa falta. Fique certo, todavia, que, se não fôssemos imperfeitos, não teríamos em torno de nós senão bons Espíritos. Se somos enganados, só de nós mesmos nos devemos queixar;

d) existem pessoas pelas quais os Espíritos superiores se interessam e, quando eles julgam conveniente, as preservam dos ataques da mentira. Contra essas pessoas os enganadores nada podem. Os bons Espíritos se interessam pelos que usam criteriosamente da faculdade de discernir e trabalham seriamente por melhorar-se. Dão a esses suas preferências e os secundam;

e) os Espíritos superiores nenhum outro sinal têm, para se fazerem reconhecer, além da superioridade das suas idéias e da sua linguagem. Os sinais materiais podem ser facilmente imitados. Já os Espíritos inferiores se traem de tantos modos, que seria preciso ser cego para deixar-se iludir. Os Espíritos só enganam os que se deixam enganar;

f) há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as idéias e que, muitas vezes, tomam idéias falsas e vulgares como sublimes. Como podem essas pessoas, que não estão aptas a julgar as obras dos homens, julgar as dos Espíritos?;

g) quando as pessoas são bastante modestas para reconhecerem a sua incapacidade, não se fiam apenas em si; quando, por orgulho, se julgam mais capazes do que o são, trazem consigo a pena da vaidade tola que alimentam. Os mistificadores sabem perfeitamente a quem se dirigem. Há pessoas simples e pouco instruídas mais difíceis de enganar do que outras, que têm finura e saber. Lisonjeando-lhes as paixões, fazem eles do homem o que querem."

Tipos de Mensagens Espíritas - O livro dos médiuns

Dividindo o livro em duas partes, Allan Kardec buscou, nos primeiros capítulos, lançar as “Noções Preliminares” do seu estudo, levantando as vigas sobre as quais todo o texto seguinte se sustentaria.

É assim que, questionando e demonstrando a existência dos Espíritos como condição primeira dos fenómeno mediúnicos, ele revela que esses acontecimentos não fazem parte da faixa do “maravilhoso ou sobrenatural”, mas obedecem a leis naturais e têm acontecido em todos os tempos, desde as recuadas épocas, como atestam os registros históricos de um sem numero de povos e religiões. Também apresenta e analisa os métodos de abordagem dos fenômenos, destacando o que melhor se aplica à prática espírita, e analisa os sistemas alternativos empregados para explicar as comunicações espíritas, revelando suas fragilidades.

“Das manifestações espíritas” é o titulo da segunda parte da obra. Estudando a ação os espíritos sobre a matéria, Kardec classifica as manifestações em dois grandes grupos: as físicas e as inteligentes, apresentando teorias e análises criteriosas sobre como alguns fenômenos se processam. Analisa, também, a natureza grosseira, frívola, séria ou instrutiva das comunicações, estudando a linguagem dos Espíritos e as diversas características e especialidades de médiuns (videntes, aqueles que vêem Espíritos; audientes, aqueles que os ouvem, etc), ensinando como a identificação das possibilidades individuais é caminho seguro para uma boa prática da mediunidade.

Ainda nesse passo, o mestre francês se ocupa da formação e desenvolvimento da mediunidade, mostrando seus possíveis inconvenientes e perigos, estudando o papel e também a influência moral dos médiuns nas comunicações, bem como do meio onde este se encontra, e abordando, ainda, questões como obsessão (a influência persistente, incômoda e indesejável de um Espírito sobre outro), charlatanismo (quando pessoas se fazem de médiuns iludindo a boa fé das pessoas) e outras de igual importância, indicando sua sensibilidade na percepção da abrangência e complexidade da experiência mediúnica.

TIPOS DE COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS
O Livro dos Médiuns nos ensina a classificar as comunicações que recebemos dos Espíritos em quatro categorias:

Comunicações Grosseiras. Ferem o decoro e só podem provir de Espíritos das classes mais inferiores. Podem ser triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e até mesmo ímpias, dependendo do caráter do Espírito comunicante.

Comunicações Frívolas. São dadas por Espíritos levianos, zombeteiros ou maliciosos, que não se preocupam com a verdade e nem dão importância ao que dizem. Saem às vezes com tiradas espirituosas e mordazes, misturando muitas vezes brincadeiras banais com duras verdades. Espíritos levianos costumam aproveitar todas as ocasiões de se intrometerem nas comunicações.

Comunicações Sérias. Tratam de assuntos graves, são ponderadas, não contém traços de frivolidade nem de grosseria. Elas são sempre úteis, mesmo que para uma finalidade particular. Pode conter erros, pois os conhecimentos dos Espíritos são limitados ao seu grau evolutivo. Por isso todas as comunicações recebidas devem ser analisadas à luz da razão e da lógica.

Comunicações Instrutivas. São as comunicações serias que têm por finalidade principal algum ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências, a Moral, a Filosofia, etc. Podem ser mais ou menos profundas, mas seu alcance é geral ou, algumas vezes, universal.

Adverte O Livro dos Médiuns: “Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e perseverem, deixando aos Espíritos levianos o cuidado de divertir os que só vêem nas comunicações uma forma de distração passageira


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Doutrina Espirita

Pelo método aplicado na observação dos factos, pelas respostas que oferece às profundas indagações do espírito humano, com reflexos inevitáveis no modo de proceder das pessoas, salienta-se que o espiritismo é uma doutrina de tríplice aspecto: científico, filosófico e moral.

No livro “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec diz-nos que «o espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.

1. Ciência – método científico

Os fenómenos mediúnicos, tão antigos quanto o homem à face da terra, sempre chamaram a atenção para a realidade da vida espiritual.

O espiritismo, surgindo numa época de emancipação e madureza intelectual, procedeu, na sua elaboração, da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental.

O espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e demonstrou a existência do perispírito.

A parte experimental do espiritismo está contida em «O Livro dos Médiuns», editado em Paris, França, em 1861.

……………………………………………..

2. Filosofia – novos campos para o conhecimento

As grandes questões da alma permaneceram por muito tempo encobertas pelo véu do mistério e do dogma.

A libertação do conhecimento, nos tempos modernos, permitiu ao homem questionar os princípios filosóficos dogmáticos, incapazes de resistirem ao mínimo critério de lógica.

A filosofia espírita está consubstanciada em «O Livro dos Espíritos», editado em 1857.

As bases da doutrina espírita foram estabelecidas por Allan Kardec, através da análise e selecção das comunicações dos espíritos, usando o critério da universalidade e concordância do ensino dos espíritos à luz da razão.

O espiritismo propugna pela fé raciocinada.

Os pontos fundamentais do espiritismo são: Deus; o espírito e a sua imortalidade; comunicabilidade dos espíritos; a reencarnação; pluralidade dos mundos habitados; leis morais.

……………………………………………..

3. Moral – aperfeiçoamento interior

O homem primitivo, não podendo explicar os fenómenos naturais, atribuía-os a uma potência superior, que ele passou a reverenciar, surgindo as formas primitivas de culto.

O espiritismo não tem formas exteriores de adoração, nem sacerdotes, nem liturgia.

A parte moral do espiritismo está contida em «O Evangelho Segundo o Espiritismo», editado em 1864.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Deus criou o mal ?

 
Durante uma conferê ncia com vários universitários, um professor da Universidade de berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
–Deus criou tudo o que existe?
Um aluno respondeu com grande certeza:–Sim, Ele criou!
–Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.
–Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor indagou:–Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal ? pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmo, então Deus é mau?
O jovem ficou calad diante de tal resposta e o professor, feliz , se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.
Outro estudante levantou a mão e disse:– Posso fazer uma pergunta, professor?
–Lógico, foi boa a resposta do professor . O jovem ficou de pé e perguntou:
–Professor o frio existe??
–Que pergunta é essa?? Lógico que existe , ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com certa imponência rapaz respondeu:–De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis físicas, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor,todos os corpos ficam inertes, incapaz de reagir, mas o frio não existe.Nó criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.
–E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante:
–Existe !!Respondeu o professor
E o estudante continuou:
–Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Continuou :–Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente , o jovem perguntou ao professor:
–Senhor, o mal existe? Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, o professor respodeu:
–Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos, estupros, crimes e violênciano mundo todo, essas coisas são do mal! Com um sorriso no rosto o estudante respondeu: –O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. Omal é smplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o malé uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter a Deus presente em seus corações . É como acontece com o frio quando não há calor, ou escuridão quando não há luz . Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apesas balançou a cabeça permanecendo calado. Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome? Respondeu:
Albert Einstein, senhor !

Amor numa latinha de leite

Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.
Estavam famintos:
▬ Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta..
▬ Aqui não há nada moleque…’, dizia outro…
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças…
Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
▬ Vou ver se tenho alguma coisa para vocês… coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
▬ Você é mais velho, tome primeiro…e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língu’.
Eu, como um tolo, contemplava a cena…
Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino…!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.
Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
Como está gostoso!
Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
▬ Agora você,
▬ Agora eu,
▬ Agora você,
▬ Agora eu…
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo… ele sozinho.
Esse ‘agora você’, ‘agora eu’ encheram-me os olhos de lágrimas…
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, “quem dá é mais feliz do que quem recebe.
▬ É assim que nós temos de amar.
Sacrificando-nos:
Com tal discrição,
Com tal elegância,
Com tal naturalidade,
Que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos.”
▬ Como você poderia hoje encontrar um pouco desta “felicidade” fazendo a vida de alguém melhor, mais “gostosa de ser vivida”?
Vamos lá, levante-se e faça o que for necessário!
Ajude alguém, colabore!
E você será mais feliz!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Abra seu coração

A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
*   *   *
Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a Visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.
Todavia, muitos O chamamos de Mestre mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as prescrições d'Ele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
*  *  *
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à conquista da felicidade

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Doenças Espirituais


                                             Doença Espiritual das Doenças
A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente das energias negativas que circulam pelos nossos organismos espiritual e material. 


O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuimos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mental e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com a nossa carga energética, isto é, carregada das energias dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos, sendo necessário vigiarmos o que pensamos e sentimos.

 

Tipos de Doenças
Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.As doenças espirituais são aquelas provenientes das nossas vibrações. O acumulo de energias nocivas no nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício à instalação de doenças que afectam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.

As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantêm no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes no nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação actual.

Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.


Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. É uma criatura colérica que vibra sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atracção gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afectando o organismo do espírito que está a imantar energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente.
Aí, a pessoa vai ao médico e ele nada encontra.


André Luiz afirma que; “se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar as suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo à doença”.


MUITA PAZ!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Perdoar

Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por uma cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
 

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.


Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitimiza. Não desças até ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. "A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélica


 

quinta-feira, 3 de março de 2011

DAR AMOR

O panorama do mundo, no momento em que se inicia o terceiro milénio não é maravilhoso.

Há milhões de pessoas que estão a passar fome. As guerras continuam devastadoras. Os homens disputam pedaços de terra, a que chamam de territórios, como se fossem viver para sempre em cima deles. E cada pedacinho fica manchado com o sangue de muitas vítimas.

Há milhões de pessoas sem um tecto.

Milhões que sofrem de HIV.

Milhões que sofreram violência, de crianças a adultos e velhos.

Milhões de pessoas que padecem de invalidez, seja por terem nascido com a deficiência ou por terem sido vítimas de enfermidades, acidentes ou combates.
Todos os dias, em todo o mundo, mais alguém está clamando por compreensão e compaixão.
Este é o mundo que recebemos do milénio passado. O mundo que construímos.
Agora compete-nos construir o mundo renovado do terceiro milénio.



Escutemos o som das vozes de todos os que padecem. Escutemos como se fosse música, uma linda música.



Abramos os nossos corações para todos os que estão precisando e aprendamos que as maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros.



Acima de pontos de vista económicos, de crença religiosa, de cor da pele, aprendamos que todos somos filhos do mesmo pai e que nos encontramos na mesma escola: O PLANETA TERRA.



Por isso o auxílio mútuo é dever de todos. Podemos não resolver os problemas do mundo, mas resolveremos o problema de alguém.



Não podemos resolver o problema do HIV, mas podemos colaborar valorosamente nas campanhas de esclarecimento às novas gerações.



Não podemos diminuir as dores de todos os pacientes, mas podemos colaborar conseguindo a medicação precisa para um deles, ao menos.



Com certeza, não podemos devolver mobilidade a membros paralisados. Mas podemo-nos tornar mãos e pernas, auxiliando sempre aqueles que precisam.

 



Podemos não resolver o problema da fome no mundo, mas podemos muito bem providenciar para que quem esteja mais próximo de nós, não morra à fome, providenciando-lhe o alimento ou o salário justo.

É muito importante aprender a gostar de tudo o que fizemos.

Podemos ser pobres, e sentirmo-nos sozinhos. Podemos morar num local pouco agradável, mesmo assim, ainda poderemos colocar flores nos corações e alegrar-nos com a vida.

Tudo é suportável quando há amor, único sentimento que viverá para sempre.
Amor é a virtude por excelência, seja na Terra, seja noutras moradas do Senhor.


O equilíbrio do amor desfaz toda a discriminação, quando se trata de efectuar a marcha para Deus.


Exercitando o amor conjugal, filial, paternal ou fraternal busquemos reflectir, mesmo que seja à distância, o amor do nosso Pai, que a todos busca pelos caminhos da evolução.

Vivamos e amemos, de forma equilibrada, sentindo as excelsas vibrações que vertem de Deus sobre as necessidades do mundo.



Autor:
Fonte: A Roda da Vida de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Sextante, 1998, cap. 40 e Vereda Familiar, ed. Fráter Livros Espíritas, cap. 2

 
Muita Paz!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vencer o Egoísmo




Pergunta: Qual seria o resultado para a sociedade do enfraquecimento dos laços familiares?
Resposta: Um agravamento do egoísmo.


(Pergunta nº 775 d' "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec)


Indiscutivelmente, o egoísmo e o orgulho são as maiores chagas da humanidade.Os males que atormentam as pessoas e que lançam sombras sobre as colectividades, causando grandes prejuízos no convívio social, têm por base estas duas chagas.Conhece e identifica estes dois espinhos mas, sendo um fraco, ainda hesita em extirpá-los e deste modo, continuam a perfurá-lo.É, sem dúvida, na família, que temos a grande e valiosa oportunidade de combater, principalmente, o egoísmo, pois é nela que aprendemos uma matemática diferente: a de dividir para multiplicar. Sim, é isso mesmo. Dividimos o espaço, renunciamos a vocações, prazeres e conforto, para multiplicarmos amor, fraternidade, solidariedade, dedicação e desprendimento.
Quando somos crianças, relacionamo-nos com os nossos pais e irmãos de um modo mais directo, mas temos uma grande liberdade de movimentos, decisões e escolhas.Entrando na fase do namoro, damos início à nossa vida de divisão e de renúncias pois começamos a aprender a ceder um bocadinho perante a pessoa que está ao nosso lado. O jovem gosta de uma coisa, a jovem gosta de outra e, para ter uma vida a dois, é imperioso haver renúncia. Quando casamos, vêm os filhos. Novas renúncias... Dormimos menos, o sossego acaba, a vida fica mais agitada porque precisamos de pensar nas crianças, tratar delas, ajudá-las, ampará-las, dar-lhes assistência..Como é óbvio, pensamos bastante menos em nós e muito mais nelas praticando, de modo notável, o desprendimento.É desta forma que o egoísmo vai perdendo espaço,pois o egoísta é quem pensa só em si. Assim, quando dirige as suas acções para os outros, consegue sair da sua "concha", para ampliar o seu potencial.A família vai crescendo, as exigências vão aumentando e, cada vez mais, temos necessidade de renunciar, de pensar nos outros, de servir a quem amamos e, tanto cooperar com os nossos  familiares, aprendendo também a ajudar quem passa por nós na vida de sociedade. É deste modo que, a pouco e pouco, vamos quebrando a couraça do egoísmo e fazendo surgir no nosso íntimo o ser solidário, fraternal, sensível e pacífico.Enfraquecer os laços familiares, viver despreocupadamente, e desprezar o baluarte do lar, não seria mais doque fortalecer, aumentar o egoísmo que já existe dentro de nós e que tem causado tantos prejuízos a todos os níveis.
Todos os homens que formam a sociedade tiveram origem nas famílias; logo, se muitos não agem dentro dos padrões da dignidade, isso deve-se de certeza a não terem encontrado nos seus lares os referenciais adequados que pudessem nortear os seus passos, salvo raras excepções.Devemos pensar na família como uma ferramenta valiosa e imprescindível para a nossa evolução e amadurecimento e, dentro do possível, oferecer-lhe a nossa dedicação total.
Se assim fizermos estaremos, sem dúvida, a contribuir para a formação de uma sociedade melhor.
Não tenhamos ilusões!.... O indivíduo só se realiza plenamente quando assume a posição de polo irradiante de paz, alegria, felicidade, amor e fraternidade. Mas para que isto aconteça, é preciso extirpar o egoísmo, porque este é um dos grandes obstáculos que trava o progresso social.
Dediquemo-nos à família, com muito amor, e estaremos também a dedicar-nos a nós.








Waldenir A. Cuin
* Administrador de empresas, escritor e Presidente da Associação Beneficiente Irmão Mariano Dias, de Votuporanga (SP) - Brasil
Texto extraído da Revista Espírita Verdade e Luz (edição nº3)




  MUITA PAZ!


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Viver Melhor



Todos queremos ser felizes, viver melhor.
Entretanto, ouçamos a experiência.
A felicidade não é um tapete mágico.

Ela nasce do bem que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.

 Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.

Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.
Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento.
A receita de vida melhor, será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
A vida é dom de Deus em todos.

E quem serve só pra si não serve para os objectivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se.
Para isso, não precisa você condicionar-se a alheios pontos de vista..
Engaje-se na fileira de servidores que se lhe afine com as aptidões.
Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.
É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.
Procure a Paz, garantindo a Paz onde esteja.

Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.
Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.
Seja feliz, fazendo os outros felizes.
Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não res-mungue, nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus.
Não julgue que semelhante instrução seja assunto unicamente para você que ainda se encontra na Terra. Se você acredita que os chamados mortos estão em paz gratuita, engano seu, porque os mortos se quiserem paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.



Francisco Cândido Xavier em Respostas da Vida pelo Espírito André Luiz


MUITA PAZ!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Lei do Amor

   O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa no seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
           
O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.
Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho actual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que a une todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes


   O amor é de essência divina.
Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um facto que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjecto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objecto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo frequentemente alturas sublimes.
  Disse por um ser ou um objecto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objectos materiais. Espécies de misantropos a lamentarem-se da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca no seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou nos seus corações, no acto da criação. Esse germe desenvolve-se e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora frequentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.
   Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela ideia de que outros participarão das simpatias afectivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos.

 Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.

   Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contacto vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes nos vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregacções, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.
            
Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.
Envangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)