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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




Contactos

CONTACTOS:

E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Lei do Amor

   O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa no seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
           
O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.
Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho actual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que a une todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes


   O amor é de essência divina.
Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um facto que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjecto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objecto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo frequentemente alturas sublimes.
  Disse por um ser ou um objecto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objectos materiais. Espécies de misantropos a lamentarem-se da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca no seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou nos seus corações, no acto da criação. Esse germe desenvolve-se e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora frequentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.
   Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela ideia de que outros participarão das simpatias afectivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos.

 Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.

   Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contacto vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes nos vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregacções, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.
            
Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.
Envangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Exibição de Filme 17 Dezembro 2010


O filme Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças da sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 1930.
 Intrigada, Jenny sai em busca dos seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é interpretada pela actriz Jane Seymour, de "Em Algum Lugar do Passado". Só que, desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.

Com a direcção de Marcus Cole, 93 minutos de duração e produzido nos Estados Unidos no ano de 2000, o filme
emociona-nos pelas profundas reflexões que provoca a quem o assiste. É impossível não se emocionar.
Abordando conflitos familiares, vida e morte, mas especialmente lembranças de outras vidas e reencarnação, a produção soube reproduzir muito bem a realidade vivida por Jenny Cockell. Ela via-se numa outra época e lugar, como uma jovem mãe, nas suas recordações domésticas na pequena casa de campo. Mãe de vários filhos, morreu devido a complicações de parto, 21 anos antes do novo nascimento, actualmente na personalidade de Jenny.

As visões e sonhos levaram-na a pesquisar o próprio passado e a reencontrar os filhos da existência anterior, agora idosos. Uma autêntica lição de amor envolve os personagens, trazendo toda a lógica da reencarnação de maneira muito clara, simples, objectiva. E faz pensar!


Este filme será exibido no Grupo de Estudos Nova Sagres dia 17 Dezembro 2010 ás 21h00

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Amar o Próximo


Amai-vos sempre uns aos outros, como irmãos; prestai-vos mútuo auxílio, e que o amor do próximo não vos seja uma palavra vazia de sentido.” Allan KARDEC




 Frequentemente encontramos companheiros de excelente formação moral convictos de que atender à caridade será aceitar tudo, e que a paciência deve tudo aguentar.
A evolução, no entanto, para crescer, exige muito mais a supressão que a conservação.
Em nenhum sector da existência o progresso e a cultura se compadecem com o "estar com tudo". A caridade da vida é aperfeiçoamento.


Jesus entendia o verdadeiro sentido da palavra caridade como: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas." Apesar de entendermos que a nossa condição actual não é um castigo, que tem justificativas na lei de causa e efeito, devemos também, por compreendermos a necessidade da caridade, procurarmos amparar aos que se encontram na situação de miserabilidade.


 "O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejaríamos que nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus:
Amai-vos uns aos outros como irmãos."
("Livro dos Espíritos" (Questão 886)


 A esmola não é fácil de ser pedida, o orgulhoso sofre nessa situação, mas o próprio senso de sobrevivência o leva a isso. Há ainda o indolente, o que não quer progredir, que aceita a vida da forma como ela se apresenta.
Mas como julgar o merecedor da nossa acção?
Não nos cabe essa decisão, agiremos de acordo com o nosso livre arbítrio, com o que as nossas sensibilidade indicarem.
Não faremos cobranças das nossas doações, ou trocas, pois a decisão do uso, a partir do momento que fizermos o donativo, deixa de ser nossa. Cada um responde pelos seus actos.


Podemos agir em duas iniciativas. A primeira será através da doação pura e simples, do assistencialismo, que tirará o risco imediato a quem estamos a favorecer. O segundo passo , o mais importante, será resgatar essa pessoa, esse espírito cumpridor da sua etapa evolutiva, levando-o ao aprendizado. Tanto das leis de Deus, como de uma forma produtiva de viver e ter a sua dignidade de ser humano devolvida. Aí, nós como cidadãos e o Centro Espírita como organização, teremos um papel fundamental no progresso daqueles que serão colocados sob nossa tutela. O esclarecimento é essencial.


Vejamos:
" O homem verdadeiramente bom procura elevar aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa."

("Livro dos Espíritos" Questão 886)


Na parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37), encontramos preciosas lições sobre
amor ao próximo. Um doutor da lei pergunta a Jesus: “quem é o meu próximo?” ao que o Mestre assim responde:

“Prosseguindo Jesus, disse:
Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto. Por uma coincidência descia por aquele caminho um sacerdote; quando o viu, passou de largo. Do mesmo modo também um levita, chegando ao lugar e vendo-o, passou de largo. Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem e, vendo-o, teve compaixão dele. Chegando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse: Trata-o e quanto gastares de mais, na volta eu to pagarei. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai-te, e faze tu o mesmo.” 
 (Lucas 10:30-37)

 

MUITA PAZ


domingo, 7 de novembro de 2010

REFORMA INTIMA



O que é Reforma Íntima?
Ela deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso da sua melhoria interior e, consequentemente, da sua felicidade exterior.


Para que serve?
Renovar as esperanças interiores tendo por meta o fortalecimento da fé, a solidificação do amor, a incessante busca do perdão, o cultivo dos sentimentos positivos e a finalização no aperfeiçoamento do ser.


O que fazer?
Realizar actos isolados no dia-a-dia, levando-nos a melhorar as nossas atitudes, alterando para melhor a nossa conduta aproximando-a tanto quanto possível do ideal cristão.


Por onde começar?
Pela auto crítica.


Como fazer a reforma íntima?
Bem .....


A maior dificuldade para se fazer a Reforma Íntima é justamente saber o que devemos reformar – o que está de errado em nós? A partir daí então, devemos passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma na nossa personalidade, no nosso modo de agir e até mesmo no pensar.

1) Falar sempre de forma INATACÁVEL;
2) Não tomar nada como pessoal;
3) Não fazer suposições ;
4) Fazer o melhor que pudermos com o máximo de nós.






Parece simples, mas não é:
Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas características negativas, tendências ou condutas; quantas vezes não agredimos diretamente o próximo, geralmente um familiar ou até companheiro?


Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usadas para o nosso melhoramento e levamos para o lado pessoal ficando magoado com aquela pessoa.


Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projectos, ou entramos em actividades sem a dedicação merecida resultando em fracassos profissionais e pessoais!


Quantas vezes criamos suposições a respeito das pessoas e depois, verificamos que se trata de algo totalmente diferente.


Independente da crença de cada um, somos convidados para a nossa evolução diariamente nas nossas relações na família e no trabalho. Exerçamos as nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.




"Ante as dificuldades do quotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.”
 (Emmanuel. Livro Encontro Marcado.)










Reforma íntima
R iqueza de atitudes boas
E studo sobre si e o próprio caráter
F erramentas de luz e amor em cada gesto
O ração e vigilância constantes
R esistência ás tentações
M entalização do belo e do que é bom e positivo
A mor a si mesmo


I ntimidade em resguardo das sombras
N ecessária compreensão do que significa o próximo
T rabalho de renovação de valores
I nteriorização do bem em substituição ao mal
M ovimento seguro na direção da luz
A mor, agora, ao próximo
(Ademário da Silva)


























 MUITA PAZ


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mensagem da Semana

PASSE MAGNÉTICO NA OBSESSÃO


"José ia apressado, com o guarda -chuva no braço esquerdo e assim que virou a esquina, um misto de esperança e incerteza invadiu-lhe a alma. Era noite, caía uma chuvinha fina intermitente, porém a temperatura era agradável.


Alguém já lhe tinha falado sobre a existência daquela Casa Espírita naquela rua, mas já não se recordava quem. Mas algo no seu íntimo dizia que deveria persistir, ir adiante.
Para ele, esta seria a sua última oportunidade de encontrar a cura. Depressivo desde os 9 anos, tinha recentemente tomado a decisão de que teria chegada a hora de encontrar a "solução definitiva" para este problema, ou ..... (Já tinha tentado o suicídio algumas vezes....)


Mergulhado nas suas angústias depara-se com o portão de acesso à Casa. Ninguém da sua família sabia que lá estaria. Como explicaria o seu atraso naquela noite? E se algo desse errado? Irá demora-se muito? O que encontraria naquela Casa Espírita? Dúvidas e incertezas não faltavam, mas no seu íntimo sabia que tinha que persistir.
Avança Casa a dentro. Depara-se com uma rapariga de um sorriso simpático e receptivo. Responde à saudação de boa noite ainda hesitante. É convidado a sentar-se na sala de espera para as entrevistas. O ambiente é calmo e uma música suave invade a sua alma, transmitindo paz, conforto e segurança. Enquanto aguarda lê um livro psicografado por Chico Xavier com mensagens de incentivo e reconforto. Após algum tempo, é convidado a entrar na sala de entrevistas. Senta-se em frente da entrevistadora, sem saber o que dizer, nem por onde começar; emociona-se, sente algo acolhedor naquele ambiente. Aos poucos vai contando as suas dores e sofrimentos que dilaceram a sua alma. Angústias, tristezas e perturbações de toda ordem afectaram-no ao longo de toda sua vida. Diversas tentativas de suicídio, agonia, profunda depressão. Precisava "sair daquele estado".




Recebe palavras de incentivo e apoio da entrevistadora, que lhe pede para voltar na próxima quarta feira à noite, para ouvir uma palestra sobre o Evangelho e para iniciar sua assistência, e tratamento.Antes de sair da Casa recebe um passe magnético e tem uma sensação de paz e harmonia invadindo o seu ser. O mesmo passista, sem qualquer informação sobre o caso, realiza o tacto magnético e identifica desajustes no centro de força esplénica.
É colocado um número na sua ficha e esse número segue, sem nenhuma informação adicional, ao Colégio Espiritual, onde a Casa Espírita recebe do Plano Maior orientações sobre o assistido. Ao final dos trabalhos daquela noite, reúnem-se, entrevistadora, passista e médium do Colégio Espiritual e o diagnóstico é unânime: Passes magnéticos.
Quarta-feira à noite, lá está José. Dirige-se ao salão de palestras. Enquanto aguarda ouve a música suave do ambiente e faz leituras que elevam os seus pensamentos. Assiste à palestra e repara em algo intrigante; embora haja uma dezena de pessoas na sala, sente que aquela palestra foi feita para ele....
Em ambiente de paz e fraternidade entra na sala de passes. Recebe uma sequência de passes magnéticos dispersivos longitudinais activantes e calmantes e séries de dispersivos cruzados no centro de força esplénica.





Emociona-se, sente uma paz muito grande e sente que apesar de ninguém lhe ter tocado, algo começa a mudar e para melhor. José fica muito admirado pelo facto de se sentir bem, motivado e feliz naquele ambiente. Retorna por várias e várias semanas, seguindo o mesmo roteiro de Palestras e Passes Magnéticos. Cada vez sentindo-se melhor. Aceita o convite para participar dos estudos da Casa sobre a Doutrina Espírita. Sente-se feliz e motivado por compreender uma série de coisas que antes desconhecia.

Sente-se cada vez melhor. Ao longo das semanas em que recebeu os passes magnéticos constatou diversos casos de outros confortados que também se beneficiaram com a aplicação desta técnica para os mais diversos casos.
Ao final da assistência, ele quer continuar na Casa. Quer continuar os seus estudos e trabalhar no auxílio ao próximo. A sua vida ganhou outra motivação!
São tantos os que sofrem e que necessitam de amparo e ele pode agora, ser um desses instrumentos de Deus na Assistência ao próximo.
Este é o sentido da sua vida agora! "

A Depressão e o Passe Magnético publicado 14/12/2009 por SILNEY DE SOUZA






O PASSE
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em acção instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.


(em Opinião Espírita, dos Espíritos Emmanuel e André Luiz, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

domingo, 17 de outubro de 2010

CARIDADE DO PENSAMENTO

Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.
Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.
Cultivemos a caridade do pensamento.
Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mensagem de Paz

 A PAZ QUE TRAGO NO MEU PEITO

A paz que trago hoje no meu peito é diferente da paz que sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter a certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veêm e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho
que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que se espreguiçam nas suas água…


 Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho,agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas,
as carências…


A paz que hoje trago no meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insectos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não me chatear por ela.
A paz que hoje trago no meu peito é a confiança naquele que criou e governa
o mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas
da vida, o que a elas tiver oferecido.







Pense nisso!



Às vezes, para manter a paz que hoje mora no teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.


Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é
uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

 
"XICO XAVIER"

MUITA PAZ!

sábado, 2 de outubro de 2010

Mensagem da Natureza


~ O Homem e a Natureza ~


A cada dia que passa a Natureza vem sofrendo um processo de destruição em ritmo acelerado. Paradoxalmente, o progresso é o principal causador desse desastre em escala mundial.
Gibran, com percepção e sensibilidade já previra essa catástrofe há muitos anos atrás ao escrever um texto primoroso: "O Homem e a Natureza", no qual ele imagina comoventes diálogos com os pássaros, com as flores... E termina com uma pergunta, que deverá ser de agora em diante, o nosso grito de protesto:
 “Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”

Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:
Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?
E nos meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. A minha imaginação descerrou o véu da matéria que escondia meu íntimo. A minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e aos seus segredos. O meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem das suas maravilhas.
Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.
E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”

Vi depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi o seu terno lamento...E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”
E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca das nossas moradas nativas.”

Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”
E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador do seu lixo, polui a minha pureza e transforma a minha serventia em imundície.”

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Deus virão a este campo com as suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos os seus inimigos mortais. Agora estamo-nos a despedir uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:
“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”














A Voz do Mestre, Gibran Kahlil Gibran – Tradução do original, em inglês: Arnaldo Poesia.
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pensamento do Dia














O Livre-Arbítrio

Quem ainda não ouviu famosas frases tais como: "... foi o destino", "... estava escrito", "... tinha que passar por isto", etc e tal.
E fala-se tanto assim quanto ao sucesso, como quanto aos fracassos pessoais. Mas, a experiência e a vida tem-nos mostrado que, afastadas aquelas situações de Karma, o nosso Deus presenteou-nos com a capacidade de podermos fazer escolhas, dirigirmos os nossos caminhos e, é evidente, assumirmos as responsabilidades por tais escolhas quanto aos seus efeitos.


Escolhemos os nossos parceiros, as nossas moradas, escola, emprego, escolhemos empunhar uma arma e matar, escolhemos com quem queremos casar, escolhemos se queremos viver num bar a beber a vida inteira, ou cuidar das nossas famílias, escolhemos a vida que queremos viver, mas, dotados do pensamento, vontade e razão que possibilitam a aquisição de conhecimentos bons e/ou maus, e, um corpo que absorverá os seus resultados.


O Livre-arbítrio é o factor decisivo para a nossa felicidade ou para a nossa tristeza aqui ou além.
Muitos de nós já ouvimos dizer: " Ah se eu pudesse voltar atrás no tempo, não faria isto ou aquilo", "eu teria evitado isto", "pena que não tenho mais tempo para reparar os erros" ...
Mas meus amigos e amigas, sempre haverá tempo para correcção de rotas e destinos.

Sempre haverá tempo para reparação de danos.
Sempre haverá a ETERNIDADE presente, pois o espírito jamais morre, é indestrutível, pode sim modificar-se conforme as suas obras, os seus pensamentos aliados à vontade, afinidade e sintonia, frutos das suas escolhas aqui e, posteriormente daquelas que fizer do lado de lá, com certeza.

Quem de nós ainda não prestou especial atenção aos rostos dos irmãos, os nossos semelhantes, conforme a vida que cada um deles leva, diariamente. Bons e maus pensamentos provocam mudanças no nosso rosto, na pele, no nosso organismo, no modo de andar, no de agir, de nos relacionarmos socialmente, atraindo pessoas e coisas que nos identificam como sendo do bem ou do mal.

No plano espiritual formam-se anjos de bondade e monstros da crueldade, até que haja a conscientização de suas existências como fruto das suas obras.
Enfim, somos aquilo que pensamos e desejamos no dia-a-dia, numa frequência repetitiva.


Leiamos "O Abismo" de R. A. Ranieri" e "Missionários da Luz" de Chico Xavier.



"Sem o livre-arbitrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem, e isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à vontade.
Ora, quem diz vontade diz liberdade.
Nenhuma desculpa poderá, portanto, o homem buscar, para os seus delitos, na sua organização física, sem abdicar da razão e da sua condição de ser humano, para se equiparar ao bruto." (1)

1) KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. 90ªed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2007. ISBN 978-85-7328-086-9. p. 448.