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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




Contactos

CONTACTOS:

E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mensagem da Semana

PASSE MAGNÉTICO NA OBSESSÃO


"José ia apressado, com o guarda -chuva no braço esquerdo e assim que virou a esquina, um misto de esperança e incerteza invadiu-lhe a alma. Era noite, caía uma chuvinha fina intermitente, porém a temperatura era agradável.


Alguém já lhe tinha falado sobre a existência daquela Casa Espírita naquela rua, mas já não se recordava quem. Mas algo no seu íntimo dizia que deveria persistir, ir adiante.
Para ele, esta seria a sua última oportunidade de encontrar a cura. Depressivo desde os 9 anos, tinha recentemente tomado a decisão de que teria chegada a hora de encontrar a "solução definitiva" para este problema, ou ..... (Já tinha tentado o suicídio algumas vezes....)


Mergulhado nas suas angústias depara-se com o portão de acesso à Casa. Ninguém da sua família sabia que lá estaria. Como explicaria o seu atraso naquela noite? E se algo desse errado? Irá demora-se muito? O que encontraria naquela Casa Espírita? Dúvidas e incertezas não faltavam, mas no seu íntimo sabia que tinha que persistir.
Avança Casa a dentro. Depara-se com uma rapariga de um sorriso simpático e receptivo. Responde à saudação de boa noite ainda hesitante. É convidado a sentar-se na sala de espera para as entrevistas. O ambiente é calmo e uma música suave invade a sua alma, transmitindo paz, conforto e segurança. Enquanto aguarda lê um livro psicografado por Chico Xavier com mensagens de incentivo e reconforto. Após algum tempo, é convidado a entrar na sala de entrevistas. Senta-se em frente da entrevistadora, sem saber o que dizer, nem por onde começar; emociona-se, sente algo acolhedor naquele ambiente. Aos poucos vai contando as suas dores e sofrimentos que dilaceram a sua alma. Angústias, tristezas e perturbações de toda ordem afectaram-no ao longo de toda sua vida. Diversas tentativas de suicídio, agonia, profunda depressão. Precisava "sair daquele estado".




Recebe palavras de incentivo e apoio da entrevistadora, que lhe pede para voltar na próxima quarta feira à noite, para ouvir uma palestra sobre o Evangelho e para iniciar sua assistência, e tratamento.Antes de sair da Casa recebe um passe magnético e tem uma sensação de paz e harmonia invadindo o seu ser. O mesmo passista, sem qualquer informação sobre o caso, realiza o tacto magnético e identifica desajustes no centro de força esplénica.
É colocado um número na sua ficha e esse número segue, sem nenhuma informação adicional, ao Colégio Espiritual, onde a Casa Espírita recebe do Plano Maior orientações sobre o assistido. Ao final dos trabalhos daquela noite, reúnem-se, entrevistadora, passista e médium do Colégio Espiritual e o diagnóstico é unânime: Passes magnéticos.
Quarta-feira à noite, lá está José. Dirige-se ao salão de palestras. Enquanto aguarda ouve a música suave do ambiente e faz leituras que elevam os seus pensamentos. Assiste à palestra e repara em algo intrigante; embora haja uma dezena de pessoas na sala, sente que aquela palestra foi feita para ele....
Em ambiente de paz e fraternidade entra na sala de passes. Recebe uma sequência de passes magnéticos dispersivos longitudinais activantes e calmantes e séries de dispersivos cruzados no centro de força esplénica.





Emociona-se, sente uma paz muito grande e sente que apesar de ninguém lhe ter tocado, algo começa a mudar e para melhor. José fica muito admirado pelo facto de se sentir bem, motivado e feliz naquele ambiente. Retorna por várias e várias semanas, seguindo o mesmo roteiro de Palestras e Passes Magnéticos. Cada vez sentindo-se melhor. Aceita o convite para participar dos estudos da Casa sobre a Doutrina Espírita. Sente-se feliz e motivado por compreender uma série de coisas que antes desconhecia.

Sente-se cada vez melhor. Ao longo das semanas em que recebeu os passes magnéticos constatou diversos casos de outros confortados que também se beneficiaram com a aplicação desta técnica para os mais diversos casos.
Ao final da assistência, ele quer continuar na Casa. Quer continuar os seus estudos e trabalhar no auxílio ao próximo. A sua vida ganhou outra motivação!
São tantos os que sofrem e que necessitam de amparo e ele pode agora, ser um desses instrumentos de Deus na Assistência ao próximo.
Este é o sentido da sua vida agora! "

A Depressão e o Passe Magnético publicado 14/12/2009 por SILNEY DE SOUZA






O PASSE
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em acção instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.


(em Opinião Espírita, dos Espíritos Emmanuel e André Luiz, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

domingo, 17 de outubro de 2010

CARIDADE DO PENSAMENTO

Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.
Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.
Cultivemos a caridade do pensamento.
Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mensagem de Paz

 A PAZ QUE TRAGO NO MEU PEITO

A paz que trago hoje no meu peito é diferente da paz que sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter a certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veêm e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho
que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que se espreguiçam nas suas água…


 Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho,agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas,
as carências…


A paz que hoje trago no meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insectos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não me chatear por ela.
A paz que hoje trago no meu peito é a confiança naquele que criou e governa
o mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas
da vida, o que a elas tiver oferecido.







Pense nisso!



Às vezes, para manter a paz que hoje mora no teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.


Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é
uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

 
"XICO XAVIER"

MUITA PAZ!

sábado, 2 de outubro de 2010

Mensagem da Natureza


~ O Homem e a Natureza ~


A cada dia que passa a Natureza vem sofrendo um processo de destruição em ritmo acelerado. Paradoxalmente, o progresso é o principal causador desse desastre em escala mundial.
Gibran, com percepção e sensibilidade já previra essa catástrofe há muitos anos atrás ao escrever um texto primoroso: "O Homem e a Natureza", no qual ele imagina comoventes diálogos com os pássaros, com as flores... E termina com uma pergunta, que deverá ser de agora em diante, o nosso grito de protesto:
 “Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”

Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:
Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?
E nos meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. A minha imaginação descerrou o véu da matéria que escondia meu íntimo. A minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e aos seus segredos. O meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem das suas maravilhas.
Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.
E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”

Vi depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi o seu terno lamento...E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”
E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca das nossas moradas nativas.”

Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”
E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador do seu lixo, polui a minha pureza e transforma a minha serventia em imundície.”

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Deus virão a este campo com as suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos os seus inimigos mortais. Agora estamo-nos a despedir uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:
“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”














A Voz do Mestre, Gibran Kahlil Gibran – Tradução do original, em inglês: Arnaldo Poesia.
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pensamento do Dia














O Livre-Arbítrio

Quem ainda não ouviu famosas frases tais como: "... foi o destino", "... estava escrito", "... tinha que passar por isto", etc e tal.
E fala-se tanto assim quanto ao sucesso, como quanto aos fracassos pessoais. Mas, a experiência e a vida tem-nos mostrado que, afastadas aquelas situações de Karma, o nosso Deus presenteou-nos com a capacidade de podermos fazer escolhas, dirigirmos os nossos caminhos e, é evidente, assumirmos as responsabilidades por tais escolhas quanto aos seus efeitos.


Escolhemos os nossos parceiros, as nossas moradas, escola, emprego, escolhemos empunhar uma arma e matar, escolhemos com quem queremos casar, escolhemos se queremos viver num bar a beber a vida inteira, ou cuidar das nossas famílias, escolhemos a vida que queremos viver, mas, dotados do pensamento, vontade e razão que possibilitam a aquisição de conhecimentos bons e/ou maus, e, um corpo que absorverá os seus resultados.


O Livre-arbítrio é o factor decisivo para a nossa felicidade ou para a nossa tristeza aqui ou além.
Muitos de nós já ouvimos dizer: " Ah se eu pudesse voltar atrás no tempo, não faria isto ou aquilo", "eu teria evitado isto", "pena que não tenho mais tempo para reparar os erros" ...
Mas meus amigos e amigas, sempre haverá tempo para correcção de rotas e destinos.

Sempre haverá tempo para reparação de danos.
Sempre haverá a ETERNIDADE presente, pois o espírito jamais morre, é indestrutível, pode sim modificar-se conforme as suas obras, os seus pensamentos aliados à vontade, afinidade e sintonia, frutos das suas escolhas aqui e, posteriormente daquelas que fizer do lado de lá, com certeza.

Quem de nós ainda não prestou especial atenção aos rostos dos irmãos, os nossos semelhantes, conforme a vida que cada um deles leva, diariamente. Bons e maus pensamentos provocam mudanças no nosso rosto, na pele, no nosso organismo, no modo de andar, no de agir, de nos relacionarmos socialmente, atraindo pessoas e coisas que nos identificam como sendo do bem ou do mal.

No plano espiritual formam-se anjos de bondade e monstros da crueldade, até que haja a conscientização de suas existências como fruto das suas obras.
Enfim, somos aquilo que pensamos e desejamos no dia-a-dia, numa frequência repetitiva.


Leiamos "O Abismo" de R. A. Ranieri" e "Missionários da Luz" de Chico Xavier.



"Sem o livre-arbitrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem, e isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à vontade.
Ora, quem diz vontade diz liberdade.
Nenhuma desculpa poderá, portanto, o homem buscar, para os seus delitos, na sua organização física, sem abdicar da razão e da sua condição de ser humano, para se equiparar ao bruto." (1)

1) KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. 90ªed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2007. ISBN 978-85-7328-086-9. p. 448.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mágoa

Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismode quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.
Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.
"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.
"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - Cap.V - Item 20.

Franco, Divaldo P.. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.\

domingo, 19 de setembro de 2010

Pensamento do Dia

AVISOS DA CRIAÇÃO

A Presença Divina constitui verdade perene.
Até o silêncio da pedra fala em Deus.

O Universo repousa na disciplina.


Na Natureza, tudo pede compreensão e respeito.
O deserto é o cadáver do mar.

Há sabedoria em todas as coisas.

Embora sem tato, a trepadeira sabe encontrar apoio; não obstante sem visão, o girassol descobre sempre o astro rei. 
Em tudo existe a feição boa.
As nuvens mais sombrias refletem a luz solar.
Eternidade significa aprimoramento contínuo de repetições. Sem recapitular movimentos, a Terra desagregar-se-ia.
A fé construtiva não teme a adversidade.
O penhasco no dilúvio é ponto de segurança.
A obediência não dispensa a firmeza.

Humilhada e submissa, a água se amolda a qualquer recipiente, mas, resoluta e perseverante, atravessa o rochedo.
Toda empresa solicita cultura e prática.
Inexperiente, o homem vivo naufraga no bojo das águas; adaptado, o lenho morto navega na superfície do mar.
O aspecto exterior nem sempre denuncia a realidade.
O vento, supostamente vadio, trabalha na função de cupido das flores.
Volume não expressa valor.
Apesar de pequenina, a semente é gota de vida.
A palavra feliz constrói invariavelmente.
Na linguagem do pássaro, todo som faz melodia.
Valor e humildade são expressões de inteligência sublime.
Se o cume mais alto recebe a chuva em primeiro lugar, o vale mais baixo recolhe, ao fim, a maior parte da água.
Para revelar-se, o bem não exige trombeta.
Conquanto invisível, a onda de perfume, muita vez, nutre e refaz.
No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
A escarpa de hoje será planície amanhã.

ANDRÉ LUIZ
(O Espírito da Verdade)

sábado, 18 de setembro de 2010

ESPIRITISMO

ESPIRITISMO

Os Espíritos do Senhor, que são a virtudes dos céus, como um imenso excército que se movimenta ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra.
Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do céu ressoam com o toque da trombeta, e os coros dos anjos se reúnem. Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos tomem a lira, que vossas vozes se unam, e, num hino sagrado, se estendam e vibrem, de um extremo do Universo ao outro.
Homens, irmãos amados, estamos junto de vós. Amai-vos também uns aos outros e dizei, do fundo do coração, fazendo a vontade do Pai que está no Céu: « Senhor! Senhor» e podeis entrar no Reino dos Céus.

O ESPÍRITO DA VERDADE
(Prefácio- O Evangelho Segundo o Espiritismo)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

XICO XAVIER 1910-2002




Sua vida foi longa, 92 anos dedicados ao amor.
Ele costumava dizer que amar de verdade é não esperar ser amado...
Quem esteve perto dele algum dia pôde sentir a sua grandeza espiritual.
Em vez de chorar por Chico Xavier, leia esta sua linda mensagem cheia de sabedoria
.

NINGUÉM FOGE À LEI DA REENCARNAÇÃO.
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral 
HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 1995.

KARDEC, OBRIGADO



Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar o nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exalçam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida. O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...


Diante de ti enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros de Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas... Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!... Muito obrigado!...


(Texto psicografado por F. C. Xavier e publicado em Reformador de outubro de 1985, p. 298.)