Não se pode ser fiel ao outro sem honrar fidelidade a si
mesmo em primeiro lugar.
A coerência da fidelidade é, então, a coincidência entre as
suas manifestações, interna e externa.
Antes de ser fiel fora, é necessário ser fiel dentro de si:
fiel aos princípios nobres, éticos, morais e a manifestação externa é apenas a
consequência natural e expectável.
O homem, cuja fidelidade externa não coincide com a
fidelidade interna, deve avaliar a sua conduta em profundidade, para perceber
se não rotula de fidelidade, algum tipo de submissão, teatro ou embuste; em
geral, atitudes que falseiam as suas verdadeiras intenções, o seu verdadeiro
carácter.
Em consciência sabe sempre quão fiel é perante si, perante o
outro, perante o Pai. Importante é, pois, dar voz a essa consciência.
Psicografada em 2019-01-11