Nada há
de mais difícil, no homem, do que libertar-se de complexos.
Os irmãos
que vivem complexos, têm dois tipos de manifestações: aqueles que se apresentam
assumidamente derrotistas, pessimistas, negativos por natureza, sentindo-se
“filhos de um deus menor”. Há outro tipo de comportamento, daqueles que não
assumem o complexo e o negam até, manifestando uma imagem de perfeccionismo à
sua volta. Tudo tem que estar sempre perfeito, acabado, definitivo, sendo
adversos ao processo, ao caminho e às várias etapas que o compõem.
Estes
irmãos, de um ou de outro tipo de manifestação, devem ser muito acarinhados e
compreendidos. Só uma grande dose de amor diária, constante, por parte dos que
os rodeiam de forma mais íntima, poderá, ao longo da sua vida, ajudar a
cicatrizar as enormes feridas que eles abrem constantemente no desassossego dos
seus complexos profundos e dolorosos que, muitas vezes, não conhecem ou negam e
cujas raízes remontam a grandes dores dos passados não resolvidos.
Psicografada em 2018-05-25