No percurso de vida do homem, este irá confrontar-se com dois
tipos de seres: aqueles que, façam o que fizerem ou digam o que disserem, são
sempre desculpados, acarinhados, bem aceites. Contudo, outros há que, em
análogas circunstâncias, são prontamente apontados, caindo sobre eles os nossos
mais duros juízos, as nossas mais detalhadas críticas.
Avaliando ambas as situações, poderemos perceber que, em nós,
há ainda uma dualidade interna que não nos permite ainda aceitar o outro
segundo o modo que se apresenta num dado momento.
Há um grande caminho a percorrer para operar as devidas mudanças:
não das circunstâncias, não dos nossos irmãos difíceis, mas do nosso interior
que contem um gérmen equivocado que, quando alimentado, cresce e frutifica com
troncos espinhosos e frutos amargos.
Há que substituir essas sementes por sementes de compreensão,
renúncia e fraternidade. Desta forma, a nossa convivência, seja com quem for,
será sempre prazerosa e pacífica.
Psicografada em 2018-09-07
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