Libertação é processo constante no crescimento das almas.
A cada conquista no aprimoramento, a alma liberta-se de
amarras que criou para si e vai ficando, gradativamente, mais ligada ao
universo. Deixa a prisão material dos reinos mais primitivos, depois as prisões
instintivas e as paixões, por fim, as amarras dos conceitos sociais e pessoais
e das suas comunidades que integra.
Outrora, vivendo num mundo de preconceitos e regras de
conduta rígidas, o homem necessitou delas para se libertar da animalidade.
De consciência acordada na alvorada do entendimento maior, o
homem deve abandonar e libertar-se dos conceitos e preconceitos que o impedem
de alcançar novos estádios de estar, ser e saber.
O novo homem, mais liberto, é sereno e fraterno, cumpre com
os preceitos que encontrou na sua consciência iluminada e não precisa de regras
externas. Como todos os homens possuem as mesmas leis nas suas consciências,
num futuro próximo, a humanidade caminhará para uma unidade de homens livres,
devotados ao conhecimento, ao serviço e à fraternidade universal.
Psicografada em 2018/02/02
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