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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




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E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


terça-feira, 22 de abril de 2014

Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres

"Tomaram o rumo do Terreiro do Paço e aproximaram-se do cais, quando uma caravela engalanada soltou os sons característicos de uma partida breve. Escurecia rapidamente.

Na balaustrada, trajando a rigor, a tripulação chefiada pelo comandante saudou todos. Toda a embarcação se iluminou de um azul celeste cintilando.

À frente Camilo Castelo Branco cumprimentou o comandante efusivamente. - Mas... o senhor não é aquele comandante de barbas que a Índia conheceu de perto?

- Claro que sou, meu respeitado escritor. Daqui segui de perto seus escritos e mesmo esse acto irreflectido que o amigo concretizou. Temo-nos visto por aí algumas vezes, em corpos diferentes, e o acaso não existe. Outras Índias nos esperam, mais difíceis na sua cultura materialista e sem conteúdo espiritual.

Bem vindos a bordo. Partiremos a breve trecho.

- Obrigado, comandante. Teremos oportunidade de dialogar durante a nossa viagem.

Todos se espalharam voltados para o Cais, quando, surpreendentemente viram pairar sobre o Cais das Colunas duas figuras irradiando luz cintilante. Isabel, a Rainha Santa, acenava sorridente, abria os braços e fechava-os sobre o peito. Aqueles eram navegantes da nova era. Um pouco mais acima Hellil (Infante D. Henrique), ele mesmo, saudando os trabalhadores incansáveis da Pátria Lusitana, fazendo parte da Legião de escol que tem em mãos as tarefas ingentes da grande transformação.

A Caravela soltou amarras e começou a afastar-se em direcção ao meio do Tejo, onde miríades de pirilampos pareciam despedir-se dos ilustres visitantes.

A velocidade da embarcação era inusitada e, a pouco-e-pouco, desapareceu no horizonte, rumando aos céus  em figura de águia real.

Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres.

A cidade continuava a sua marcha regular.

Os transeuntes, em grande número, aproximavam-se do cais para regressarem aos seus lares, findo o seu dia de trabalho.

Não suspeitavam que ali, à beira Tejo, se abria uma nova caminhada para o Portugal do 5º Império."

(Capítulo 10º) In "Fernando Pessoa no Vulcão dos Preconceitos" - Arnaldo Costeira

Foto: Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres...    "Tomaram o rumo do Terreiro do Paço e aproximaram-se do cais, quando uma caravela engalanada soltou os sons característicos de uma partida breve. Escurecia rapidamente.    Na balaustrada, tarjando a rigor, a tripulação chefiada pelo comandante saudou todos. Toda a embarcação se iluminou de um azul celeste cintilando.    À frente Camilo Castelo Branco cumprimentou o comandante efusivamente. - Mas... o senhor não é aquele comandante de barbas que a Índia conheceu de perto?    - Claro que sou, meu respeitado escritor. Daqui segui de perto seus escritos e mesmo esse acto irreflectido que o amigo concretizou. Temo-nos visto por aí algumas vezes, em corpos diferentes, e o acaso não existe. Outras Índias nos esperam, mais difíceis na sua cultura materialista e sem conteúdo espiritual.    Bem vindos a bordo. Partiremos a breve trecho.    - Obrigado, comandante. Teremos oportunidade de dialogar durante a nossa viagem.    Todos se espalharam voltados para o Cais, quando, surpreendentemente viram pairar sobre o Cais das Coluna duas figuras irradiando luz cintilante. Isabel, a Rainha Santa, acenava sorridente, abria os braços e fechava-os sobre o peito. Aqueles eram navegantes da nova era. Um pouco mais acima Hellil (Infante D. Henrique), ele mesmo, saudando os trabalhadores incansáveis da pátria lusitana, fazendo parte da Legião de escol que tem em mãos as tarefas ingentes da grande transformação.    A Caravela soltou amarras e começou a afastar-se em direcção ao meio do Tejo, onde miríades de pirilampos pareciam despedir-se dos ilustres visitantes.    A velocidade da embarcação era inusitada e, a pouco-e-pouco, desapareceu no horizonte, rumando aos céus  em figura de águia real.    Abril da Grande Esperança, Abril da Nova Sagres.    A cidade continuava a sua marcha regular.    Os transeuntes, em grande número, aproximavam-e do cais para regressarem aos seus lares, findo o seu dia de trabalho.    Não suspeitavam que ali, à beira Tejo, se abria uma nova caminhada para o Portugal do 5º Império."    (Capítulo 10º) In "Fernando Pessoa no Vulcão dos Preconceitos" - Arnaldo Costeira (Capitão de Abril)

1 comentário:

Lucília Benvinda disse...

Gostei muito deste livro "Fernando Pessoa no Vulcão dos Preconceitos" de Arnaldo Costeira.
Muito grata por mo terem recomendado.
Um abraço,
Lucília