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Maia, Porto, Portugal
Centro Comercial Venepor, Loja 64 - Rua Simão Bolivar, 123, 4470-214 Maia

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

O Grupo de Estudos Espíritas Nova Sagres é uma Associação constituída por pessoas da Maia e arredores, que se interessam pelo estudo, divulgação e a prática da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.

Nosso Objectivo:

NOSSO OBJECTIVO:

Contribuir, através do estudo e divulgação do Espiritismo, para que todos os habitantes deste nosso planeta Terra encontremos a razão da nossa existência.
De onde vimos, para onde vamos e porque estamos aqui hoje!
Porque é assim a nossa vida! O que poderemos fazer para a melhorar!

Horário

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


Segunda-feira: - Estudo da Doutrina (Público) 21:00/22:30. Na primeira segunda-feira de cada mês, passaremos um filme de caráter espiritualista.


Terça-feira: - Encerrado.


Quarta-feira: (Público)
20:30 - Receção do Público
21:00 - Exposição Espírita (Palestra) seguida de Passe.



Quinta-feira: (Privado)
20:45 às 22:30 - Reunião de Trabalhadores.

Sexta-feira: - Encerrado


Sábado e Domingo - Encerrado.

Atendimento fraterno: apenas por marcação
Diamantino Cruz - Telem. 96 984 29 29




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E-mail: gee.nova.sagres@gmail.com


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Espiritismo e os Conjujes


         Sem entendimento e respeito, conciliação e afinidade espiritual, torna-se difícil o êxito no casamento. 
         Todos os pretendentes à união conjugal carecem de estudar as circunstâncias do ajuste esponsalício antes do consórcio, para isso existindo o período natural do noivado. Aspecto deveras importante para ser analisado será sempre o da crença religiosa. 
         Efetivamente, se a religião idêntica no casal contribui bastante para a estabilidade do matrimónio, a diversidade dos pontos de vista não é um fator proibitivo da paz da família. Mas se aparecem rixas no lar, oriundas do choque de opiniões religiosas diferentes, a responsabilidade é claramente debitada aos esposos que se escolheram um ao outro. 
         A tendência comum de um cônjuge é a de levar o outro a pensar e agir como ele próprio, o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer. Eis por que não lhes cabe violentar situações e sentimentos, manejando imposições recíprocas, mormente no sentido de se arrastarem a determinada crença religiosa. 
         Deve partir do cônjuge de fé sincera a iniciativa de patentear a qualidade das suas convicções, em casa, pelo convite silencioso a elas, através do exemplo. 
       Não será por meio de discussões, censuras ou pilhérias em torno de assuntos religiosos que se evidenciará algum dia a excelência de uma doutrina. 
         Ao invés de murmurações estéreis, urge dar provas de espiritualidade superior, repetidas no dia-a-dia. Em lugar de conceitos extremados nas prédicas fatigantes, vale mais a exposição da crença pela melhoria da conduta, positivando-se quão pior seria qualquer criatura sem o apoio da religião. 
         Para os espíritas, jamais será construtivo constranger alguém a ler certas obras, frequentar determinadas reuniões ou aceitar critérios especiais em matéria doutrinária. 
         Quem deseje modificar a crença do companheiro ou companheira, comece a modificar a si mesmo, na vivência da abnegação pura, do serviço, da compreensão, do bom-senso prático, salientando aos olhos do outro ou da outra a capacidade de renovação dos princípios que abraça. 
         O cônjuge é a pessoa mais indicada para revelar as virtudes de uma crença ao outro cônjuge. 
         Um simples ato de bondade, no recinto do lar, tem mais força persuasiva que uma dezena de pregações num templo onde a criatura comparece contrariada. 
         Uma única prova de sacrifício entre duas pessoas que se defrontam, no convívio diário, surge mais eficaz, como agente de ensino, que uma vintena de livros impostos para leituras forçadas. 
         Em resumo, depende do cônjuge fazer a sua religião atrativa e estimulante para o outro, ao contrário de mostrá-la fastidiosa ou incómoda. 
         Nos testemunhos de cada instante, no culto vivo do Evangelho em casa e na lealdade à própria fé, persista cada qual nas boas obras, porque, ante demonstrações vivas de amor, cessam quaisquer azedumes da discórdia e todas as resistências da incompreensão.


Emmanuel/André Luís/Chico Xavier